segunda-feira, 20 de junho de 2016

Rede de vendas de créditos é tão importante quanto à bilhetagem em si

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

onibus
Ônibus da Região Metropolitana de Curitiba. Bilhetagem eletrônica foi modernizada.
Entre soluções no mercado estão máquinas mais modernas, aplicativos e sistemas de parcerias com estabelecimentos comerciais
ADAMO BAZANI
A bilhetagem eletrônica traz vantagens como maior transparência nas contas do sistema de transportes, com monitoramento em tempo real dos registros de entrada e saída de passageiros e uso de gratuidades, além de diminuir a circulação de dinheiro dentro dos ônibus.
No entanto, não basta apenas ter um sistema de bilhetagem sem uma rede de vendas de créditos que atenda a demanda dos passageiros.
Afinal ainda existem cidades de médio ou grande porte com poucos pontos de recarga e muitas dificuldades para quem quer comprar créditos. Os problemas são grandes também para aqueles que não usam habitualmente o transporte público, mas precisam de maneira eventual, e encontram dificuldades para comprar passagens urbanas e metropolitanas avulsas.
Entre as alternativas para esta situação está justamente o aprimoramento do uso da tecnologia com vendas de créditos por aplicativos, máquinas que comercializam passagens avulsas nos terminais de ônibus e no sistema metroferroviário e parcerias com comerciantes.
Em, nota a Transdata Smart, empresa que atua em sistemas inteligência dedicados à mobilidade urbana e bilhetagem informa que existem algumas soluções no mercado. A tecnologia permite a venda até nos pontos de ônibus.
“Entre os canais de venda disponíveis pela RVSmart está o sistema ATM, direcionado a locais que concentram grande fluxo de passageiros. Por meio dele, é possível verificar saldo, vender cartões avulsos, recarregar créditos e efetuar pagamento por moedas, cédulas e cartões de débito. Outro canal de venda é o aplicativo mobile Ônibus +, que possui duas funções simultâneas: venda de créditos de bilhetagem somada à visualização de qual linha de ônibus melhor atende os pontos de partida e finais definidos pelo usuário.
O grande destaque fica para os novos POS GPRS, dispositivos móveis que possibilitam um aumento da quantidade e alcance dos pontos de venda somada a possibilidade de desenvolvimento de novas parcerias comerciais. Com estes novos dispositivos é possível, inclusive, realizar vendas diretamente nos pontos de ônibus.”
O empresário de ônibus, o gestor público e os desenvolvedores de tecnologia devem pensar o seguinte: sem passageiro eles não são absolutamente nada.
Então, por que não usar a tecnologia em prol do cliente para facilitar a vida de quem realmente move o transporte público?
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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