domingo, 29 de abril de 2018

Auto Viação 1001 embarca na pintura comemorativa de seus 70 anos

Por Fortalbus
A Auto Viação 1001 está comemorando 70 anos de fundação e para comemorar essa importante data, a 1001 assim como as empresas irmãs ligadas ao Grupo JCA estão adotando uma plotagem especial em alguns ônibus Double Decker. Essa ação visa retratar a modernidade e inovação vivida pelas empresas sem deixar de lado o pioneirismo e a tradição de bons serviços prestados aos usuários. O modelo que embarcou nessa comemoração de 70 anos da Auto Viação 1001 foi o Marcopolo Paradiso G7 1800 DD de 15 metros e com chassi Scania K440IB 8x2, uma das mais modernas aquisições já feita pela empresa.

Fundada em 1948, a história da Auto Viação 1001 começou a mudar em 1968, quando foi comprada por Jelson da Costa Antunes, que uniu suas seis empresas na época: Auto Viação São José, Expresso Niterói, Rio Bonito, a Expresso Itaboraí, Vispan e a Citran e a antiga viação 1001, integrando-as no nome Auto Viação 1001 e formando a maior empresa de transporte rodoviário do Estado do Rio de Janeiro.

Até o final da década de 1980, a Auto Viação 1001 ampliou seus serviços e frota e manteve seus funcionários mesmo com a crise dos anos 80. A década de 1990 marcou a empresa por sua modernização tanto da frota quanto dos processos. A 1001 passa então a adotar os modernos ônibus “double deck”, que possuem 2 andares e 4 eixos; realiza venda de passagens pela internet; implanta salas VIP nos principais terminais em que atua; e lança um “Programa de Milhagem”, semelhante ao das companhias aéreas.
Fonte: Fortalbus

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Zona Sul de São Paulo terá ônibus novos em linhas locais a partir da próxima semana

Veículos devem começar a operar nos próximos dias, de acordo com empresa. CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR
Veículos foram comprados pela A2 Transportes, que deve colocar em operação até o fim do ano, 30 unidades de 13 metros
ADAMO BAZANI
Moradores da zona Sul de São Paulo devem contar, na próxima semana, com seis novos ônibus já com suspensão a ar, acessibilidade, preparação para internet grátis via wi-fi, ar condicionado e vidros colados.
Estes itens seguem o padrão de frota determinado pela licitação do sistema de ônibus na cidade. Os editais foram lançados nesta terça-feira, 24 de abril. Relembre:
Veículos em preparação final para operações definitivas na garagem da A2, na Zona Sul.
Os novos veículos foram adquiridos pela A2 Transportes, empresa operadora de linhas do subsistema local do lote 06 – Azul Claro, da cidade.
Os ônibus são do modelo Caio Apache VIP IV, Volkswagen 17.260 Full Air, com suspensão pneumática, um dos primeiros deste padrão com motor dianteiro da cidade.
Suspensão pneumática é exigência de licitação e aumenta conforto do passageiro
A inclusão destes novos ônibus deve aumentar a oferta de lugares no subsistema. O edital também prevê o aumento da capacidade dos ônibus.
Seguindo o novo modelo de sistema que foi proposto para a cidade de São Paulo, ônibus maiores aumentam a oferta de lugares.
Estes veículos, de 13 metros de comprimento, são maiores que os utilizados até então na maior parte das linhas do subsistema local.
As seis unidades vão operar na linha 5123-10 (Divisa Diadema – Hospital São Paulo).
“A empresa estuda colocar em operação até o meio do ano, mais 30 ônibus de 13 metros nas linhas que opera para atender à demanda. O intuito desse modelo é dar mais conforto para nosso usuários. Um ônibus com suspensão a ar é muito mais confortável” – disse ao Diário do Transporte, o gerente geral da A2 Transportes, Daniel Coelho.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Viação Cometa comemora 70 anos com viagens a bordo do modelo Flecha Azul

Por Fortalbus
A Viação Cometa, que está comemorando 70 anos de atuação no segmento de transporte de passageiros, e para essa data tão importante a Empresa está realizando uma ampla comemoração para contar um pouco de sua historia. A partir do dia 2 de Maio, a Viação Cometa vai realizar um roteiro de viagens a bordo de um clássico da empresa, o modelo Flecha Azul.

Seguindo padrões atuais de conforto e segurança, a jornada começa partindo de São Paulo para Belo Horizonte. Até o fim da campanha, em Julho, o roteiro incluirá cidades como Rio de Janeiro, Curitiba, Campinas, Juiz de Fora, Sorocaba, São José do Rio Preto, Resende, Franca, Jundiaí, Ribeirão Preto, Lorena, Itapetininga, Caxambu, Araraquara, Praia Grande e Poços de Caldas.

A iniciativa para o retorno do veículo nas comemorações dos 70 anos da Viação Cometa, atende aos pedidos e sugestões dos clientes, passageiros e pesquisadores por ônibus, os chamados busólogos que associam a marca "Cometa" com esse modelo Flecha Azul. 

O ônibus Flecha Azul em questão foi o último produzido pela CMA e é montado com o chassi K 113 CL da Scania. O modelo foi lançado em 1990 fez parte da Série 3 da montadora. Ele possui o motor DSC 133b01, de 11 litros, 360 cv de potência, além do câmbio G777. Entre as novidades que fará parte da viagem nesse ônibus é os vidros fechados, lanternas LED, ar-condicionado, pintura metalizada nos tons originais e revestimento interno.
Fonte: Fortalbus

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Conheça os novos trechos autorizados pela ANTT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres acaba de autorizar mais um pacote de linhas para diversas empresas do Brasil. Saiba quais foram:






















A Pluma Transporte e Turismo acaba de inserir mais mercados em sua lista de cidades operadas. As secções descritas posteriormente fazem parte da linha Foz do Iguaçu (PR) - São Paulo (SP), de prefixo nº 09-0085-00. Os trechos são: I - De: Foz do Iguaçu (PR), para: Osasco (SP); e II - De: Guarapuava (PR), para: Itapeva (SP) e Itapetininga (SP).























O Consórcio Guanabara de Transportes solicitou a implantação da linha Rio de Janeiro (RJ) - São José dos Campos (SP) que será operada com veículo executivo e terá as secções listadas: I - De: Rio de Janeiro (RJ) e Resende (RJ), para: São José dos Campos (SP). Além da linha citada anteriormente, o Consórcio Guanabara teve permissão para operação no trecho que liga o Rio de Janeiro (RJ) a Santos (SP). A linha será operada com veículo executivo e contará com as seguintes secções: I - De: Rio de Janeiro (RJ), para: Guarulhos (SP); e II - De: Resende (RJ), para: Santos (SP).






















A Planalto Transportes LTDA foi autorizada a incluir mais uma linha no seu banco de roteiro de cidades atendidas. A linha Curitiba (PR) - Campinas (SP) será mais uma conexão entre as cidades da regiões Sul e Sudeste.























A Auto Viação Catarinense adicionou mais mercados para expansão do atendimento da empresa. As localidades que serão atendidas são secções da linha Curitiba (PR) - Santa Maria(RS). O trecho de prefixo nº 09-0234-00 terá os seguintes seccionamentos: I - De: Curitiba (PR), para: Tubarão (SC) e Porto Alegre (RS); II - De: Joinville (SC), para: Osório (RS); e III - De: Joinville (SC), Balneário Camboriú (SC), Florianópolis (SC), Tubarão (SC), Criciúma (SC) e Araranguá (SC), para: Santa Maria (RS).

A Viação Garcia não teve acréscimo de linhas, mas fez uma supressão de uma das secções que eram operadas pela empresa. A secção de Londrina (PR) para Ourinhos (SP) que faz parte da linha Londrina (PR) – São José dos Campos (SP) foi suspensa por deferimento da ANTT.

O Consórcio Federal de Transportes solicitou, junto a ANTT, a criação de mais uma linha para operação de suas empresas consorciadas. O trecho Goiânia (GO) x Salvador (BA) será seccionado nas localidades: I - De: Goiânia (GO), para: Ibotirama (BA), Ibitiara (BA), Seabra (BA), Itaberaba (BA) e Feira de Santana (BA); II - De: Anápolis (GO), para: Ibotirama (BA), Ibitiara (BA), Seabra (BA), Itaberaba (BA), Feira de Santana (BA) e Salvador (BA); e III - De: Brasília (DF), para: Alvorada do Norte (GO), Posse (GO), Ibotirama (BA), Ibitiara (BA), Seabra (BA), Itaberaba (BA), Feira de Santana (BA) e Salvador (BA).

A Rota do Mar Transportes teve o pedido de autorização revogado. A empresa fez a solicitação dos mercados: Estreito(MA) - Redenção(PA), Morrinhos(GO) - Mirandópolis(SP), Nova Iorque(MA) - Teresina(PI), e Presidente Dutra (MA) - Rondon do Pará(PA), disponibilizado na 1ªetapa conforme a deliberação nº 224, de 2016.

Fonte: MOB Ceará

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Museu Catavento recebe exposição Ônibus de Memória, em São Paulo

Exposição terá fotos, vídeos, veículos antigos e recentes
Mostra comemora 70 anos da Viação Cometa e será exibida a partir de quarta-feira, 25 de abril
JESSICA SILVA PARA O DIÁRIO DO TRANSPORTE
Em comemoração aos 70 anos da Viação Cometa, o Museu Catavento vai receber a exposição Ônibus de Memória, em São Paulo. O evento será de quarta-feira, 25 de abril de 2018, até domingo, 29 de abril, com entrada franca.
Na mostra, será apresentada uma retrospectiva da história da empresa. A exposição terá fotos, vídeos, veículos antigos e recentes, além de peças relevantes para a história da viação. Com os itens expostos, será possível ver a evolução da empresa nos últimos anos com relação a tecnologia, design e conforto.
A Viação Cometa faz parte do grupo JCA e atua no transporte rodoviário. A Cometa atualmente opera em mais de 140 destinos em quatro estados. A frota é composta por mais de 600 ônibus.
O Museu Catavento fica na Avenida Mercúrio, s/n, no Parque Dom Pedro II, em São Paulo.
A exposição é de graça, mas o acesso ao museu custa R$ 10.

sábado, 21 de abril de 2018

Belém-PA. Rodoviários enfrentam a Justiça e se concentram na BR-316 no terceiro dia de greve

Quem tentava furar a greve tinha os pneus do veículo furados (Foto: Maycon Nunes)


Mesmo depois da greve dos rodoviários ser considerada abusiva pela Justiça do Trabalho, a categoria decidiu manter o movimento e 2 milhões de pessoas permanecem sem ônibus em Belém, Ananindeua e Marituba. Na manhã deste sábado (21), motoristas e cobradores se concentram em frente ao prédio da Unama, na BR-316, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém. No local, dois ônibus estão parados com pneus furados.

Na entrada da empresa Belém Rio, na rodovia Augusto Montenegro, uma Kombi está impedindo que ônibus saiam.

Ontem (20), a desembargadora do Trabalho Francisca Formigosa votou pela abusividade da greve, determinando a aplicação de multa primeiramente no valor de R$ 100 mil por dia parado. Mas depois da manifestação dos demais integrantes da sessão, a multa foi reduzida para R$ 10 mil/dia, a contar no mesmo momento. Os dias parados também serão descontados na folha de pagamento.

A abusividade se deu devido ao não cumprimento da medida cautelar que determinava a obrigatoriedade de 80% da frota. A juíza determinou, ainda, que os rodoviários retornassem ao trabalho às 16h e autorizou as empresas de transporte coletivo a contratar temporários caso os trabalhadores não atendessem à determinação.

Apesar da decisão, a categoria decidiu resistir e continuar a greve geral por tempo indeterminado. Em Ananindeua, os rodoviários bloquearam a BR 316, no sentido Ananindeua-Belém, desde as primeiras horas do dia, causando um grande engarrafamento. O objetivo era pressionar entidade patronal a negociar as reivindicações. Após a sessão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a categoria realizou assembleia geral, no final da tarde, e decidiu resistir. 

PNEUS FURADOS

Após a decisão do Tribunal, poucos ônibus começaram a circular pelas ruas de Belém. Alguns coletivos tentavam furar o bloqueio, mas foram impedidos de passar e tiveram os pneus esvaziados e vidros quebrados, na BR-316. “Estamos dispostos a cumprir a decisão, mas a greve só termina quando houver negociação”, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Ananindeua e Marituba (Sintram), Huellen Ferreira. 

Em Belém, os rodoviários de Belém se concentraram em São Brás e votaram pela manutenção do movimento. A categoria reivindica ser recebida em mesa de negociação diretamente com os representantes das empresas. A categoria reivindica diversos pontos, mas o principal deles é a redução da jornada de trabalho de 8h20 para 6h20 e a instalação do ponto biométrico. Atualmente, a frequência é feita manualmente e as horas extras não são computadas.

Para os passageiros, foi mais um dia de sufoco e prejuízos

O segundo dia de greve dos rodoviários na Região Metropolitana de Belém continuou gerando transtornos à população que depende do transporte coletivo. As alternativas como vans, microônibus, táxi e aplicativos de transportes privado pesaram no bolso. Por causa disso, muitos se atrasaram para o trabalho, e outros nem conseguiram chegar. “Já gastei quase cem reais só de transporte nesses dois dias de greve. No primeiro dia, peguei van e mototáxi, demorei duas horas do bairro da Pratinha até a Pedreira. E hoje [ontem] não está diferente”, reclama Liliane Costa, de 44 anos, operadora de caixa. “O pior é que a gente ainda se atrasa mesmo pegando mais transportes e pagando mais caro. Quando acontece greve, o vale digital não funciona. Não tem bolso que aguente”, reclama.

O trânsito ficou pesado nos horários de pico nas principais vias da capital. Ao longo do dia, os pontos de ônibus não estavam lotados, mas teve gente que passou horas nas paradas esperando por um transporte alternativo. O auxiliar administrativo Roberto Cabral, 41, desistiu de chegar no trabalho depois de esperar algum meio de transporte no ponto de ônibus no conjunto Marex, bairro Val-de-Cans. Na quinta-feira (19), ele conseguiu pegar carona com um amigo, mas ontem, não teve outra opção, pois também não tinha condições de pegar outro transporte. “Só tenho vale digital. Tem van está cobrando 5 reais para São Brás e nela não aceita o vale. Fica muito difícil. Não sei como vai ser se a greve continuar”, lamenta.

Se uns reclamam o peso no bolso por pagar mais caro em transportes alternativo, outros comemoram. Como o motorista do aplicativo de transporte privado, Adolias Mascarenhas, 54. Segundo ele, somente no período de 8h às 11h de ontem, ele lucrou R$ 200. “A procura tem sido grande. Muita gente tá dividindo a viagem. Em outros dias, nesse mesmo horário, não consigo nem a metade desse valor”, afirma.

O movimento grevista também provocou prejuízos para o comércio da capital. Lojistas do centro comercial calculam que somente nos dois últimos dias, houve uma queda de 80% nas vendas. “Estão sendo dias muito ruins. A manhã está terminando e até agora não vendemos nada. Infelizmente a greve só prejudica a gente. As pessoas não vêm para o comércio”, avalia Diana Rocha, de 50 anos, gerente em uma loja de variedades na rua João Alfredo.

Socorro Aleixo, de 54 anos, supervisora em loja de calçados, também calcula uma queda significativa nas vendas. “Na verdade, o movimento já não estava bom, agora ficou péssimo. Estamos preocupados com as despesas. Tem mercadoria e funcionários para pagar. Bate o desânimo com um movimento tão fraco”, desafaba. De acordo com Marinaldo Campos, diretor do Sindicato dos Rodoviários de Belém, a greve é a única maneira da categoria negociar com a patronal. “Infelizmente, a maior prejudicada é a população. Mas a culpa não é nossa. Queremos negociar a pauta de reivindica


(Leidemar Oliveira e Michelle Daniel/Diário do Pará)

quinta-feira, 19 de abril de 2018

A nova versão Senior Midi destinado para o transporte escolar

Por Fortalbus
A Marcopolo está fornecendo a nova versão do modelo Senior Midi projetado para rodar em ambientes rurais mantendo o bem-estar e a segurança dos alunos que utilizam o transporte escolar do Governo do Estado de Minas Gerais por meio do Programa Caminho da Escola, desenvolvido pelo Governo Federal. 

Os veículos estão saindo de fábrica com uma característica exclusiva de conforto e acessibilidade para os passageiros com mobilidade reduzida. O modelo vem equipado com suspensão, chassi e eixos reforçados, por conta da situação pela qual os veículos enfrentam terrenos acidentados e as mais diversas situações de pavimentação. 

O Senior Midi são do chassi IvecoBus 150S21 com capacidade máxima para 48 alunos com diferenciais os elevadores para acessibilidade, uma cadeira de rodas, porta larga com dispositivo anti-esmagamento e saída de emergência, porta-mochila no teto; redes nas costas dos assentos para acomodação do material escolar, além de ser o único da categoria com dispositivo de bloqueio de diferencial automático, que facilita a transposição de atoleiros sem a intervenção do motorista.

Fonte: Fortalbus

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Gontijo é multada pela Justiça por limitar assentos a pessoas de baixa renda com deficiência

Ônibus da Gontijo. Segundo MPF, foram ao menos 11 casos de descumprimento. Empresa contesta abrangência de jurisprudência sobre as gratuidades.
Empresa pode recorrer. Segundo MPF, decisão judicial de 2004, reforçada em 2014 por acórdão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3), determina que as concessionárias de transporte interestadual deixem de limitar o número de assentos para esse público.
ADAMO BAZANI
A Justiça Federal em Mato Grosso do Sul multou a Empresa Gontijo de Transportes em R$ 57 mil pela acusação de a companhia de ônibus desrespeitar uma jurisprudência e limitar em dois assentos por veículo a oferta de lugares para pessoas de baixa renda com deficiência, beneficiárias do Programa Passe Livre.
A ação foi movida pelo Ministério Público Federal – MPF, em Mato Grosso do Sul – MS.
Em nota, o MPF diz que a Gontijo desrespeitou ao menos onze vezes uma decisão da Justiça Federal de 2004, reforçada em 2014, que considera ilegal a limitação do número de vagas para pessoas com deficiência no âmbito do Passe Livre.
A Gontijo vem reiteradamente desrespeitando decisão judicial de 2004, reforçada em 2014 por acórdão do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF-3), a qual determina que as concessionárias de transporte interestadual deixem de limitar o número de assentos para esse público. Em função do descumprimento, a Justiça também aumentou a multa por descumprimento de R$ 2,5 mil para R$ 1 milhão por passageiro não atendido, além da perda da permissão para transporte de passageiros após a terceira notícia de descumprimento da decisão.
Ainda de acordo com a decisão, a União e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deverão retificar as informações de sites e cartilhas, divulgando amplamente a ilegalidade das limitações de assentos às pessoas com deficiência no sistema de transporte coletivo interestadual. – diz nota do MPF.
O Ministério Público Federal ainda diz que as empresas de ônibus tentaram derrubar a decisão de 2004, mas, em 2014, o TRF-3 – Tribunal Regional Federal da 3ª Região, confirmou que, no caso das pessoas com deficiência de baixa renda, o número de lugares em cada ônibus não pode ser limitado a duas poltronas.
O transporte gratuito interestadual a pessoas com deficiência hipossuficientes foi instituído em 1994 pela Lei 8.899. No ano 2000, o Executivo, por meio do Decreto nº 3.691, limitou a gratuidade a duas poltronas por veículo. No mesmo ano, o MPF ajuizou ação contestando a limitação e, em 2004, a 4ª Vara Federal de Campo Grande julgou a demanda procedente, sob pena do pagamento de multa no valor de R$ 2,5 mil por passageiro não atendido.
Após vários recursos de empresas e da União, o TRF-3, em 2014, reconheceu a sentença publicada pela primeira instância, afirmando que “a edição do Decreto 3.691/2000, ao limitar a fruição do chamado ‘passe livre’ quanto ao número de assentos nos veículos coletivos, restringiu também o alcance protetivo da norma, em prejuízo ao direito garantido às pessoas com deficiência financeiramente carentes na Lei nº. 8.899/94”, estendendo os efeitos da decisão a todo território nacional e determinando a intimação da ANTT para que realizasse a divulgação e fiscalização dos termos da decisão.
A Gontijo, em 11 casos, limitou o número de poltronas a duas por veículo, deixando passageiros desassistidos. A multa, que soma R$ 27,5 mil, em valores atualizados passa de R$ 57 mil. A empresa, em ofício, reconheceu que pratica a restrição e justificou que “a legislação determina a reserva de dois assentos”, mesmo ciente da ordem judicial que contradiz a informação.
A Gontijo pode recorrer.
No processo, a empresa de transportes nega irregularidades e diz que a lei permite que as gratuidades para pessoas com deficiência sejam limitadas a dois assentos.
Por se tratar de interpretação de jurisprudência e conflito legal, o caso pode parar nas cortes superiores, em Brasília.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Top Rio

Hoje no blog Vitor Otávio Bus apresentamos esta postagem da Top Rio, com fotos do modelo Marcopolo Ideale 770 com chassi Volvo B270F.




sexta-feira, 13 de abril de 2018

Marcopolo, Volvo e Scania levam calote de argentinos e AGU cobra R$ 21 milhões de importadores

Marcopolo foi uma das empresas a utilizar o SCE. Foto Meramente Ilustrativa
Valor se refere a ressarcimento por governo brasileiro para empresas que exportaram ao país vizinho e que estão cobertas por seguro do Ministério da Fazenda
ADAMO BAZANI
A AGU – Advocacia Geral da União acionou a justiça argentina com cinco ações para cobrar de empresas importadoras do país vizinho dívidas que somam R$ 21 milhões referentes a vendas de ônibus e peças.
A Marcopolo, a Volvo e a Scania levaram um calote de empresas argentinas, mas tinham contratado o Seguro de Crédito à Exportação – SCE.
Segundo a AGU, o SCE é um programa gerenciado pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda – SAIN/MF que tem como objetivo apoiar e encorajar as exportações nacionais. Por meio da iniciativa, as empresas exportadoras brasileiras celebram contratos de seguro que garantem o pagamento na hipótese de inadimplência da empresa compradora estrangeira.
A informação foi divulgada pela advocacia brasileira nesta sexta-feira, 13 de abril de 2018.
Em nota, a AGU diz que um escritório da Argentina foi contratado para mover as ações e que outros casos de inadimplência de empresas locais podem resultar em mais ações.
Os processos por meio dos quais a AGU busca recuperar os valores gastos pelo seguro foram movidos atendendo a pedido da própria SAIN/MF, uma vez que o programa prevê a possibilidade de o Brasil cobrar os créditos das empresas estrangeiras inadimplentes.
As cobranças judiciais na Argentina estão sendo levadas adiante por meio de um escritório de advocacia local, contratado para representar o Brasil após regular procedimento de seleção realizado pela AGU – que, por sua vez, supervisiona a atuação da advocacia estrangeira.
As ações envolvem exportações de ônibus e peças de veículos por parte de empresas brasileiras que contrataram o seguro, como Marcopolo, Volvo do Brasil e Scania Latin America. Existe a previsão de que novos processos para recuperar valores gastos pelo SCE sejam movidos em breve.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes