sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ensaio no Trecho 2017 - Vila Kennedy

Hoje em nosso blog apresentaremos o segundo episódio da série Ensaio no Trecho, realizado no Km 34 da Avenida Brasil, na Vila Kennedy em Bangu.



















quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

BRT do DF não passa de um mero corredor de ônibus, diz CGU

brtdf
Projeto custou R$ 648 milhões e não possui as estações prometidas para embarque e desembarque
ADAMO BAZANI
O sistema de transporte “moderno” do Distrito Federal, que deveria ser um BRT – Bus Rapid Transit não passa de um corredor comum de ônibus.
É o que aponta relatório da CGU – Controladoria Geral da União.
De acordo com os auditores, não há as estações prometidas pelo governo, faltam monitores com informações aos passageiros nos terminais e a qualidade da obra deixa a desejar. Existem trincas e depressões em parte do piso. Também não a integração plena com sistema de metrô.
Com isso, o sistema de transporte BRT Sul acaba tendo a funcionalidade reduzida.
A obra custou R$ 648 milhões.
De acordo com a Controladoria, também não está em operação o sistema de tráfego inteligente que coordenaria o fluxo de veículos e pessoas, além de informar em tempo real o estado das vias e dos serviços de transportes.
A secretaria de Mobilidade diz que as estações fechadas devem ser abertas até o início de julho. O governo também disse que já comprou material para informatização do sistema da operação da rede.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Governo de São Paulo considera ônibus articulado a hidrogênio a partir do gás natural

onibus a hidrogênioÔnibus a hidrogênio pararam nos testes
Proposta está em relatório da Secretaria de Energia e Mineração do Estado
ADAMO BAZANI
O Governo do Estado de São Paulo estuda a possibilidade de continuar com os investimentos no projeto de ônibus a hidrogênio, desta vez com um modelo articulado, cujo combustível seria obtido a partir da reforma do gás natural.
É o que revela relatório da Secretaria de Energia e Mineração, publicado hoje no Diário Oficial do Estado.
De acordo com o documento, a proposta ainda depende de investimentos e foi levada ao BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social no ano passado, ainda sem resposta. Haveria a participação de parceiros nesse projeto.
Ônibus a hidrogênio – Continuidade do projeto da EMTU, com incorporação da tecnologia de produção de hidrogênio a partir da reforma de Gás Natural: Desenvolvimento e submissão de proposta ao BNDES em 30/04/16 para financiamento de projeto, no valor de R$ 16 milhões, com contrapartida de 20% com recursos de P&D da Comgás, e participação do RCGI, Comgás, Concessionária Metra, EMTU e seus parceiros. Essa proposta é composta pelo: Desenvolvimento de planta de produção de hidrogênio a partir de reforma de gás natural para utilização em veículos de transporte público de passageiros (ônibus) da EMTU (2ª geração); Estudos comparativos de tecnologias de produção de Hidrogênio pela tecnologia da Eletrólise e reforma de gás natural; Desenvolvimento de ônibus articulado movido a hidrogênio – 3ª geração – e comparativo de desempenho operacional com ônibus movido a gás natural.
De acordo com tese sobre produção de hidrogênio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, a produção do hidrogênio a partir do gás natural traz vantagens, como a eficiência e o menor custo, porém, tem a desvantagem de emitir poluentes, mesmo que em proporções menores que um ônibus diesel lançaria no ar.
Hidrogênio a partir do gás natural
De acordo com FURIGO (2007), é a alternativa mais barata e eficiente, o hidrogênio é obtido quebrando as moléculas de hidrocarboneto que compõem o combustível. Grande parte da produção de hidrogênio hoje é feita a partir da reforma catalítica do gás natural (cerca de 90%).
Sua grande desvantagem é a emissão de dióxido de carbono (CO2), e também mantém a dependência do petróleo, fazendo com que não se invista em fontes renováveis.
AINDA NÃO AVANÇOU:
Até agora, o Brasil possui quatro ônibus a hidrogênio, mas que não são ainda utilizados pelos passageiros. Os veículos estão encostados na garagem da operadora do Corredor ABD.
O projeto teve custo total de mais de US$ 16 milhões, como aponta o próprio site da agência do Governo Federal que financia pesquisa e inovação, a Finep, sendo na época US$ 12,3 milhões do Global Environment Facility (GEF), aplicados por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e R$ 8,4 milhões da Finep – Relembre:  http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/5045-novos-desafios-para-a-implantacao-de-onibus-a-hidrogenio-sao-debatidos-na-finep
O primeiro veículo foi apresentado à população no dia 1º de julho de 2009. Na época, o governador de São Paulo era José Serra e a promessa era de que até 2011 a rotina dos transportes seria marcada por esses ônibus que em vez de soltarem fumaça, emitem vapor d’água durante a operação.
O ônibus quase nem rodou em testes no Corredor Metropolitano ABD, que liga São Mateus, na zona leste da capital paulista, ao Jabaquara na zona sul, por municípios do ABC. A capacidade de passageiros era pequena, 63 pessoas entre sentadas e em pé. A lotação limitada se dava porque os tanques e todo equipamento para células de hidrogênio ficavam na parte de trás, roubando espaço interno. Mas os problemas não foram apenas estes: baixo desempenho e  custos tornavam o projeto, desafiador, no mínimo.
Apesar de a apresentação do primeiro veículo ter ocorrido em 2009, o chamado “Projeto Ônibus Brasileiro a Hidrogênio” teve origem em 16 de janeiro de 2002, quando foi publicada a manifestação de interesse para avaliação do mercado e tentativa de formação de Consórcios para desenvolvimento e fabricação dos veículos. Apenas em novembro de 2006, é que o projeto foi lançado formalmente e consistiu na aquisição, operação e manutenção de até quatro ônibus com célula combustível a hidrogênio, conforme a própria EMTU: http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/empreendimentos/projetos-de-desenvolvimento-tecnologico/onibus-a-hidrogenio.fss
Todo este projeto custou até agora, de acordo com o portal do Ministério das Minas e Energia, mais de US$ 16 milhões de dólares, com financiamento público e internacional. O projeto foi coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU),  Agência Brasileira de Cooperação (ABC), direção do Ministério das Minas e Energia (MME),  e recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e da Agência Brasileira de Inovação (Finep). Entre as fabricantes que participaram, estavam Tutto Trasporti, que nesse período mudou de direção, Marcopolo com a carroceria.
A garagem teve de contar com uma estação inicial de abastecimento, que logo se tornou obsoleta.
O projeto continuou até que em 15 de junho de 2015, às 10h, e, no mínimo quatro anos de atraso, o governador Geraldo Alckmin participava do lançamento de três novos modelos, também com carroceria Marcopolo e chassi do Grupo Tutto já sob nova direção.
Os veículos ficaram mais modernos. Não havia mais o problema de espaço interno reduzido, já que os equipamentos e os tanques de hidrogênio ficaram na parte superior do ônibus.
Nasceu assim a expectativa de o projeto deslanchar e, finalmente, os passageiros andarem nos veículos. Uma nova estação de abastecimento também foi apresentada dentro da garagem.
Mas operação que é bom, quase nada.
Os três veículos circularam de maneira esporádica entre os meses de julho de 2015 e março de 2016, com poucas viagens comerciais.
Apesar de todo o entusiasmo passado nas notas oficiais à imprensa pela EMTU- Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, depois de março ninguém conseguiu ver mais esses veículos no Corredor ABD.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Scania apresentará séire especial em homenagem a 113H

Por meio das redes sociais, a Scania revelou na última semana como será comemorado os 60 anos de atuação da marca no Brasil. Para o sexagésimo aniversário a montadora está preparando uma nova série especial, que dessa vez homenageará um dos modelos mais consagrados já produzidos pela montadora sueca no Brasil. 
Segundo o vídeo publicado a nova série especial será homenagem a série 3 da marca, formada pelos modelos 113 e 143, que foram comercializados entre de 1991 a 1998. Segundo a Scania, durante o seu período de produção foram comercializadas em todo o Brasil 36.485 unidades. 
Dentre os detalhes já revelados sobre a nova série especial estão, a clássica cor azul, as icônicas faixas rosa, lilás e roxa e um adesivo comemorativo nas portas, com a inscrição 113. Segundo Scania as novidades não param por aí, em breve itens exclusivos serão revelados. 
A data de lançamento também não foi revelada, porém sabe-se que a montadora iniciou suas atividades no Brasil exatamente no dia 2 de julho de 1957, portanto acredita-se que a série especial seja lançada próxima a essa data. Confira o vídeo sobre a nova série especial:

113H: Um clássico das estradas brasileiras
O sucesso da linha 113H desde o seu lançamento até os dias de hoje se deve a robustez, ao conforto oferecido pela inédita cabine Topline na época e pela manutenção de baixo valor de fácil mão de obra. Outro ponto chave para o sucesso era a facilidade para encontrar peças de reposição. A combinação de todos esses fatores contribuiu diretamente para o aumento na procura pelo modelo e consequentemente sua grande valorização, que o tornou um clássico das estradas brasileiras. 
TEXTO: Lucas Duarte

Câmara de Santo André analisa pedido para proibição de dupla função no transporte coletivo

É maior o número de ônibus em Santo André, mesmo os modelos de grande porte, que circulam sem cobradores. Motoristas recebem dinheiro e fazem o troco.É maior o número de ônibus em Santo André, mesmo os modelos de grande porte, que circulam sem cobradores. Motoristas recebem dinheiro e fazem o troco.
Sindicato protocolou documento que pede estudos para lei que impeça os motoristas de cobrarem passagem
ADAMO BAZANI
Apesar de atualmente em torno de 35% dos passageiros de Santo André no ABC Paulista ainda pagarem a tarifa de ônibus em dinheiro, a figura dos cobradores nas empresas de transporte da cidade está ficando cada vez mais rara.
Já é comum ver ônibus de grande porte, não apenas os micros e micrões, com o motorista sendo responsável pela condução do veículo e também pela cobrança da passagem.
Pode estar nas mãos dos vereadores de Santo André, a possibilidade de impedir a dupla função dos transportes coletivos. O Sintetra, que é o sindicato dos rodoviários do ABC Paulista, entregou à presidência da Casa documento pedindo que os vereadores estudem a possibilidade da criação de um projeto de lei para impedir que os motoristas cobrem passagens dos usuários.
No próximo dia 23, representantes dos trabalhadores devem usar a tribuna livre e apresentar as reivindicações ao presidente da Câmara de Santo André, Almir Cicote.
Os sindicalistas argumentam que dirigir e cobrar pode colocar em risco a segurança dos próprios motoristas, passageiros, pedestres e demais veículos na via pública. A entidade também alega que a responsabilidade de lidar com dinheiro, somada à preocupação com o trânsito, aumenta o estresse e problemas de saúde dos condutores.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ENTREVISTA: Dono de empresa que teve 21 ônibus queimados acredita em incêndio criminoso


Parte da frota destruída. Prejuízo é de em torno de R$ 6 milhões.Parte da frota destruída. Prejuízo é de em torno de R$ 6 milhões.
Veículos da Viação Mimo foram destruídos em garagem de São José dos Campos. Caso aconteceu dois dias antes de a empresa assumir contrato com a Queiróz Galvão
ADAMO BAZANI
A direção da Viação Mimo, empresa de fretamento que atua no Estado de São Paulo e que teve 21 ônibus destruídos num incêndio na garagem filial de São José dos Campos, interior paulista, diz não ter dúvidas de que houve um ato criminoso.
O incêndio ocorreu na segunda-feira desta semana, 13, e durou mais de duas horas. Dez viaturas e 30 homens do Corpo de Bombeiros foram mobilizados.
Em entrevista ao Diário do Transporte na manhã desta quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017, o proprietário da empresa, Cláudio Moreira, afirmou por telefone que o incêndio ocorreu dois dias antes de a companhia assumir um importante contrato de transportes de funcionários na região.
“Hoje começaríamos a prestar serviços para a Queiroz Galvão. Vencemos uma concorrência de tomada de preços para esse transporte. Desde que tínhamos ganhado essa concorrência, começamos a sofrer ameaças. Nosso gerente comercial, por exemplo, chegou a ser ameaçado de morte” – relata o empresário.
Uma outra empresa que antes prestava serviços para Queiroz Galvão não teve o contrato renovado.
Segundo ainda Cláudio Moreira, a perícia esteve no local e encontrou um coquetel molotov que foi jogado entre os 21 veículos. Pela posição que foi encontrado, o artefato teria sido lançado a partir dos fundos da garagem.
O empresário de ônibus também disse que espera da polícia uma atuação mais firme.
Segundo Moreira, o delegado responsável pelas investigações disse que a própria empresa tinha de ajudar a angariar todos os materiais possíveis para elucidar o caso porque a delegacia não tinha toda estrutura de investigar o fato.
A Viação Mimo calcula que o prejuízo foi em torno de R$ 6 milhões.
Os 21 ônibus destruídos foram fabricados entre os anos de 2013 e 2015 e a empresa ainda estava pagando o financiamento dos veículos, que não possuíam seguro.
Adamo Bazani jornalista especializado em transportes

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Mercedes-Benz lidera o ranking de modelos de ônibus mais vendidos no Brasil


O chassi de ônibus OF 1721 Mercedes-Benz confirma a sua ampla aceitação no mercado brasileiro. Com 3.103 unidades emplacadas em 2016, este chassi foi o mais vendido do País, considerando todos os modelos disponíveis para transporte urbano e rodoviário.
“Para se ter a dimensão exata do expressivo significado dessa conquista, o OF 1721 superou em 1.305 unidades o total vendido pela marca que ocupa a segunda colocação no ranking de vendas, e que leva em consideração a soma de seus chassis urbanos e rodoviários”, destaca Walter Barbosa, diretor de Vendas e Marketing de Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Esse resultado reafirma o posicionamento do OF 1721 como um grande campeão de vendas da história da Empresa, com 46.392 unidades comercializadas em 19 anos de mercado”.
De acordo com o executivo, o OF 1721 tem obtido grande preferência nas renovações e ampliações de frotas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, São Luís, Natal, Fortaleza, Vitória, Brasília e Florianópolis. “Este modelo faz parte do amplo e abrangente portfólio que a Mercedes-Benz oferece a todas as demandas do transporte coletivo urbano do País”, afirma Walter Barbosa. “Com versões para linhas alimentadoras, distribuidoras e troncais, as soluções da nossa marca atendem sistemas como BRT, corredores e faixas exclusivas. Dessa forma, contribuem de maneira importante para a mobilidade urbana e a melhoria da prestação de serviços à população, assegurando também a eficiência e um excelente custo operacional e rentabilidade às empresas operadoras”.
Mercedes-Benz é líder de vendas em ônibus urbanos no Brasil
O sucesso de vendas do OF 1721 contribui de maneira importante para que a Mercedes-Benz mantenha sua tradicional e destacada liderança nas vendas de ônibus urbanos no Brasil. “Em 2016, nossa marca obteve 73% de participação no segmento urbano acima de 8 toneladas, com 4.593 unidades emplacadas”, informa Walter Barbosa. “Considerando o mercado total de ônibus, acima de 8 toneladas, a participação é superior a 58%, com emplacamento de 6.067 unidades no ano passado. Isso significa 5,9 pontos percentuais a mais em relação aos 52,5% do mesmo período de 2015.
OF 1721 oferece opções de suspensão metálica ou pneumática
O chassi OF 1721 é especialmente indicado para o transporte urbano de passageiros. Atende também a demandas de clientes que atuam com fretamento contínuo, como o transporte de funcionários, e fretamento eventual, em caso de grupos de turistas, além de transporte rodoviário de curtas distâncias. Nestes casos, os veículos recebem carroçarias com características de ônibus rodoviários, proporcionando mais conforto e bem-estar a bordo.
Desenvolvido para receber carroçarias de até 13,2 metros, o OF-1721 vem equipado com o motor eletrônico OM-924 LA de 4 cilindros, que oferece potência de 208 cv a 2.200 rpm e torque de 780 Nm de 1.200 a 1.600 rpm. Este motor se destaca pela economia no consumo de combustível e por um alto torque em baixas rotações.
Além da tradicional configuração com suspensão metálica, o OF 1721 é oferecido também com suspensão pneumática, aumentando a satisfação dos passageiros e do motorista em relação à comodidade do veículo.
O chassi OF 1721, como também toda a linha de ônibus urbanos e rodoviários da marca, conta com um novo painel de instrumentos. O display central colorido, no formato TFT, proporciona uma navegabilidade amigável e intuitiva, similar à de um smartphone, com detalhes gráficos superiores em relação à antiga versão e com uma maior quantidade de dados. O novo painel conta com diagnose on board e com as funções EcoSupport, Tour e Econômetro, que auxiliam o motorista a obter um melhor aproveitamento do veículo, visando uma condução mais econômica. Em conjunto, estes recursos potencializam ainda mais os ganhos operacionais para o cliente.
Entre os itens de série do OF 1721 incluem-se ainda o exclusivo freio-motor Top Brake, sistema de freio ABS, caixa de mudanças G 85 de 6 marchas com radiador de óleo, polia adicional para ar condicionado e conexão para extração de dados de telemetria (FMS). A lista de opcionais conta com itens como tacógrafo digital, retarder e limitador de velocidade.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Iveco Bus entrega 628 ônibus ao governo de Minas Gerais

A Iveco Bus, marca do grupo CNH Industrial, entregou 628 unidades do Ônibus Escolar Rural Médio (ORE 2) ao Governo de Minas Gerais. Os modelos foram adquiridos após o estado aderir no ano passado à ata do Fundo Nacional de Desenvolvimento pela Educação (FNDE). 
Nessa sexta-feira (10), o governo mineiro distribuiu 401 unidades às prefeituras do interior do Estado em cerimônia realizada no Expominas, em Belo Horizonte. 308 municípios mineiros receberam os modelos, que beneficiarão os alunos da rede pública de ensino.
Os ônibus se destacam pelo conforto e pela acessibilidade para os passageiros – dois dos pilares dos projetos da IVECO BUS. "O modelo negociado com Minas Gerais é baseado no chassi 150S21, projetado para rodar em ambientes urbanos e rurais mantendo o bem-estar e a segurança dos alunos a bordo, inclusive de passageiros com mobilidade reduzida", explica Humberto Spinetti, diretor de Negócios da IVECO BUS para a América Latina. 
A versão ORE 2 ainda tem como destaque, capacidade máxima para 48 alunos, elevadores para acessibilidade, uma cadeira de rodas, porta larga com dispositivo anti-esmagamento e saída de emergência, porta-mochila no teto, redes nas costas dos assentos para acomodação do material escolar, além de ser o único da categoria com dispositivo de bloqueio de diferencial automático, que facilita a transposição de atoleiros sem a intervenção do motorista.
Em relação a motorização, os modelos adquiridos pelo governo mineiro contam com motor Iveco Tector, desenvolvido pela FPT Industrial, marca de motores diesel da CNH Industrial, que desenvolve 206 cv de potência máxima - a maior da categoria.
A venda de 628 unidades é a maior já registrada do modelo ORE 2 da IVECO BUS desde o seu lançamento no Brasil, em março de 2016. Através dessa marca, a CNH Industrial tem mais de 7.500 veículos em circulação no Brasil por meio do Programa Caminho da Escola, desenvolvido pelo Governo Federal.

TEXTO: Lucas Duarte

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Volvo vende primeiros ônibus rodoviários de 15 metros no Brasil

A Volvo é a primeira montadora do país a comercializar ônibus rodoviários 8x2 de 15 metros, uma tendência do segmento. A Eucatur, empresa de transporte rodoviário com sede em Cascavel, interior do Paraná, adquiriu 20 veículos modelo B450R.  Os novos ônibus serão utilizados em rotas estaduais e interestaduais de médias e longas distâncias.
“Optamos pelo veículo de 15 metros por sua maior capacidade, devido ao aumento da demanda por viagens de ônibus. Além disso, os veículos possuem alta tecnologia embarcada, o que permite oferecer conforto e segurança aos nossos passageiros, um diferencial que prezamos nas viagens realizadas pela nossa empresa”, afirma Assis Marcos Gurgacz, diretor executivo da Eucatur. 
Os veículos possuem carroceria double decker, e a configuração maior permitiu um aumento de sete lugares, passando de 53 para 60 passageiros por veículo. Os novos modelos possuem ainda um espaço pet-friendly e são equipados com internet wi-fi 4G e com dispositivos para carregamento de smartphones e tabletes via USB.
Os veículos maiores, como esta nova versão do 8x2, oferecem um aumento da rentabilidade para as empresas de transporte rodoviário, devido ao maior número de passageiros. “Estamos atentos às demandas do mercado para oferecer aos nossos clientes soluções de transporte que aumentem a eficiência e a produtividade da operação”, diz Gilberto Vardânega, diretor comercial de ônibus Volvo no Brasil. 
As linhas atendidas pelos novos ônibus da Eucatur serão: São Paulo - Tubarão, Porto Alegre - Florianópolis, Porto Velho – Cerejeiras, e Manaus - Boa Vista.
“Com o aumento das tarifas pelas companhias áreas, os passageiros estão voltando a optar por viagens de ônibus, especialmente nas rotas de médias e longas distâncias. Além disso, o ônibus chega a cidades que não têm aeroporto”, argumenta Tiago Mondoni, representante regional de vendas da Volvo Bus Latin América.
Tecnologia embarcada
O Volvo B450R, é o ônibus rodoviário mais potente do mercado, com 450cv de potência. O veículo é equipado com o que há de mais avançado em tecnologia para o transporte de passageiros do mercado.
O modelo é equipado, de série, com a caixa de câmbio eletrônica da Volvo, a I-Shift; suspensão eletrônica; sistema de freios inteligentes EBS; e o sistema de freio motor Volvo (VEB), com 390cv de potência.  Outro diferencial é o ESP (Controle Eletrônico de Estabilidade), moderno sistema de segurança ativa que evita o risco de derrapagem e capotagem em curvas. O equipamento ativa os freios de forma automática e independente  por roda, além de cortar a aceleração do veículo.
“São itens que asseguram conforto e segurança aos passageiros, características fundamentais para a qualidade do transporte de passageiros”, explica Idam Stival, coordenador da engenharia de vendas da Volvo Bus Latin America.
FONTE: Volvo 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Caio está a um passo de comprar a Busscar

Ônibus rodoviário antigo da BusscarÔnibus rodoviário antigo da Busscar
Valor será de R$ 67,5 milhões. Grupos estrangeiros desistiram
ADAMO BAZANI
O juiz da 5ª Vara Cível da Comarca de Joinville, Walter Santin Júnior, confirmou ao jornalista Claudio Loetz, do Diário Catarinense, que a Busscar pode ser comprada pela Caio Induscar, encarroçadora de ônibus de Botucatu, interior de São Paulo.
Inicialmente a Caio tinha negado a informação, mas agora, segundo o juiz, a empresa do Grupo Ruas manifestou interesse oficial em comprar as instalações, equipamentos e tecnologia.
A Caio é líder no segmento de ônibus urbanos, mas tem presença inexpressiva no mercado de rodoviários.
A encarroçadora paulista pediu informações sobre a tecnologia empregada no modelo rodoviário Double Decker (de dois andares) da Busscar, o Panorâmico DD.
Se a Caio contatar a  viabilidade do processo industrial deve oficializar a compra. A empresa deve ter o pedido acatado desde que mantenha o sigilo industrial.
Advogado da Caio esteve ontem, quarta-feira, 8 de fevereiro 2017 , no Fórum de Joinville e confirmou o valor proposto de R$ 67,5 milhões.
A Caio está entre o grupo de investidores que apresentou esta proposta oficialmente, entretanto, o nome da compradora é mantido em sigilo.
A homologação da proposta da compra da Busscar pela Caio deve ocorrer até o final do mês.
“Desejo fazer a homologação até o Carnaval. A partir da próxima segunda-feira, dia 13, encaminharei para o administrador judicial Rainoldo Uessler se manifestar no prazo de cinco dias úteis. E, na sequência, o Ministério Público também terá igual tempo para se pronunciar.” – disse o juiz ao jornalista.
EMPRESAS ESTRANGEIRAS DECLINARAM:
Terminou na última terça-feira dia, 7, o prazo para as empresas estrangeiras apresentarem a documentação e oficializarem o interesse na Busscar. Nenhuma delas conseguiu cumprir o prazo.
O grupo chinês Liaoyuan Group pediu seis meses para evoluir com projeto de compra. Já o grupo português Imparável Epopeia UniPessoal Ltda  disse que tinha apenas um projeto que não tinha sido aprovado. O grupo tentava vender a ideia de compra para investidores suíços.
Já um grupo de investidores imobiliários de Joinville teve proposta negada por não se enquadrar nas exigências judiciais.
Conforme mostrou o Diário do Transporte, a Justiça aceitou o prosseguimento da proposta de R$ 67,15 milhões do grupo brasileiro pelas três unidades fabris da Busscar. O valor compatível aos 49% da avalição inicial exigidos pela Justiça – (R$ 133.151.088,11).
A compra se daria em 52 parcelas: entrada de 14%, o que equivale a R$ 9,4 milhões, e o restante, R$ 57,74 milhões corrigidos por índice determinado pelo Tribunal de Justiça.
Em 2016, houve três tentativas de leilão de todo o conjunto dos bens e plantas e com a possibilidade também de aquisição de forma isolada, mas não houve apresentação de propostas.
BREVE HISTÓRICO:
A Busscar foi fundada oficialmente como Nielson no dia 17 de setembro de 1946, com iniciativa de Augusto e Eugênio Nielson que começaram uma pequena oficina em Joinville, atuando na construção de móveis e utensílios e fazendo reparos em carrocerias de caminhões e cabines. Em 1948, a Nielson fez seu primeiro veículo de transporte coletivo, uma jardineira – ônibus simples feito de madeira. O veículo da Nielson foi uma encomenda da empresa Abílio & Bello Cia Ltda, que fazia a linha Joinville – Guaratuba, em Santa Catarina.
Foi na época do surgimento empreendimento dos Nielson, que o Brasil começava assistir mais intensamente o crescimento das cidades e também das relações comerciais entre as diferentes localidades. Tudo isso demandava uma maior oferta de transportes. Assim muitos empreendedores compravam chassis de caminhão, como da Ford e da GM, e precisavam transformá-los em ônibus para enfrentar as difíceis estadas de terra e verdadeiros atoleiros. Nesta época, a Nielson & Cia Ltda. tinha o comando do patriarca da família, Bruno, e do filho Harold.
Em 1958, um dos marcos para a Nielson foi o projeto de estrutura metálica para os ônibus.
No início dos anos de 1960, ganhavam as estradas os modelos Diplomata, carroceria de dois níveis que lembravam os Flxibles norte-americanos que, quando foram importados pela Expresso Brasileiro Viação Ltda eram chamados de Diplomata. A Nielson então conquistava definitivamente o mercado.
Nos anos de 1980, Nielson cresce mais e no segmento de rodoviário travava disputa acirrada com a Marcopolo e no segmento urbanos, a briga era com a Caio, praticamente de igual para igual.
A linha Diplomata tinha recebido novas versões e o Urbanuss ganhava atenção dos frotistas.
Por uma estratégia de negócios, a Nielson mudou a marca para Busscar. Inicialmete a marca foi conhecida como Busscar-Nielson. Surgiram os rodoviários El Buss e Jum Buss  e os urbanos da linha Urbanuss.
Em 2002, a Busscar começa enfrentar dificuldades financeiras. A família Nielson alegava problemas motivados pela variação cambial e também dificuldades de créditos, mas já havia também erros administrativos internos. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social chegou a realizar empréstimos para empresa, que não foram plenamente honrados. A recuperação não foi plena, havendo novamente outro problema financeiro em 2004. A última crise da Busscar começou em 2008, quando a empresa começou a atrasar salários.
Depois de uma dívida que se aproximou de R$ 2 bilhões, contando juros, impostos e débitos com fornecedores, trabalhadores e bancos, a empresa teve a falência decretada em 27 de setembro de 2012 pelo juiz Maurício Cavalazzi Povoas. A decisão, no entanto, foi anulada em 27 de novembro de 2013, após recursos judiciais. No entanto, os recursos caíram em 5 de dezembro de 2013. A família Nielson chegou a apresentar um novo pedido de recuperação judicial, mas o juiz Luis Felipe Canever, de Santa Catarina, após negativa por parte dos credores, decretou no dia 30 de setembro de 2014, nova falência da encarroçadora de ônibus Busscar, que já foi uma das maiores do Brasil.
Os negócios continuam na América Latina com a atuação em parceira de outros grupos, com destaque para as operações na Colômbia.
A Busscar Colômbia foi formalizada no ano de 2002 sendo fruto de uma aliança entre a indústria local Carrocerías de Occidente, empresa fundada em 1995, e a Busscar Ônibus do Brasil, fundada pela família Nielson em 17 de setembro de 1946.
Foram várias tentativas de leilão da Busscar, três somente em 2016. No dia 8 de julho, terminou sem lance o terceiro leilão da empresa.
No final de outubro de 2016, foi apresentada uma proposta  de compra por R$ 67,15 milhões por um grupo de investidores com o objetivo de retomar as produções em meados de 2017.
Em dezembro do mesmo ano, foi liberado um lote de R$ 18 milhões para saldar parte das dívidas trabalhistas.
Também em dezembro de 2016, dois grupos internacionais, o português a Imparável Epopeia UniPessoal Ltda e o chinês Liaoyuan Group demonstraram interesse na compra da Busscar.
Em 07 de janeiro de 2017 terminou o prazo para as empresas estrangeiras apresentarem a documentação exigida.
A proposta ficou somente pela Caio. No dia 08 de janeiro, advogado da Caio esteve em Joinville e confirmou valor proposto de R$ 67,5 milhões.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Viação Canarinho amplia a acessibilidade com aquisição de 25 novos Volksbus

A Viação Canarinho, empresa de transporte de Jaraguá do Sul (SC), acaba de renovar sua frota de transporte urbano de passageiros com a aquisição de 25 Volksbus 15.190 OD.
Os modelos são todos equipados com plataforma elevatória, para facilitar o acesso de passageiros com mobilidade reduzida, como conta Diego Bogo, gerente administrativo da empresa. “A preferência pelos ônibus VW vem ao encontro da nossa premissa de prestar um serviço de qualidade à população, apostando no conforto e na qualidade dos modelos da marca”.
Segundo o empresário os modelos VW sempre atenderam às expectativas, com robustez e bom desempenho. “Contamos também com suporte técnico, treinamento e agora, com os novos carros, acreditamos que teremos ainda mais economia na operação, já que os veículos dispensam o abastecimento de Arla”.
Os novos chassis de ônibus já entraram em operação: com carroceria Neobus de 10,5 metros de comprimento, rodam em média 5,5 mil quilômetros por mês. “O custo-benefício, durabilidade, tecnologia e garantia do pós-vendas na W. Breitkopf são diferenciais da marca, da qual somos parceiros desde 1993, quando compramos nosso primeiro VW”, relembra Bogo.
Além do próspero histórico com a VW, a Viação Canarinho tem também uma longa história em Santa Catarina. Em 1970 nasceu a Empresa Jaraguaense de Transporte Coletivo de passageiros, que passou a ser chamada de Canarinho em homenagem à seleção brasileira pela conquista do Tricampeonato Mundial de Futebol.
Aos poucos, além de Jaraguá do Sul a Canarinho passou a operar em Guaramirim, Massaranduba, Schroeder e toda a micro região do Vale do Itapocu. As linhas foram expandidas e hoje a empresa tem uma frota de 220 ônibus, incluindo urbanos, micros e rodoviários.
“É uma grata missão manter uma parceria duradoura com clientes que fazem parte da evolução do transporte urbano no Brasil. Nossa parte é trabalhar constantemente na oferta de veículos robustos e confortáveis, que tornem a mobilidade nas grandes cidades eficiente ao máximo”, afirma porta-voz da MAN Latin America.

Família Volksbus: bem-vindo a bordo
A linha Volksbus foi desenvolvida sob medida para atender às mais variadas demandas de transporte de passageiros. Com chassis versáteis e robustos, o portfólio atende a operadores que precisam desde os modelos mini e micro que trafegam mais facilmente nos bairros até os chassis com motores dianteiros e traseiros, para linhas distribuidoras e alimentadoras.
O 15.190 é ideal para transporte urbano em linhas distribuidoras e alimentadoras, operando como midibus ou fretamento de curtas e médias distâncias. Indicado para carrocerias de até 11 metros de comprimento e PBT de 15 toneladas.