sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Lançada identidade que permite que jovens de baixa renda viajem de graça ônibus interestaduais

Fonte: Diário do Transporte

ônibus grátis jovrensGratuidade é apenas em ônibus comuns. Serviços como leito e semileito ainda devem ser pagos pelo jovem
ID Jovem pode ser solicitada pela internet ou por meio de aplicativo
ADAMO BAZANI
A Caixa Econômica Federal e a Secretaria Nacional da Juventude lançaram oficialmente a ID Jovem, identidade que permite que jovens de baixa renda (dois salários mínimos) utilizem gratuitamente ônibus e trens interestaduais (que ligam estados diferentes).
O documento também garante acesso gratuito ou descontos em espetáculos culturais.
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres regulamentou a gratuidade no dia 31 de março de 2016, mas os jovens de baixa renda, com idades entre 15 e 29 anos, beneficiados pela medida, não conseguiam estar isentos das passagens porque a ID Jovem ainda não era emitida.
O benefício também garante 50% de desconto nas passagens, quando as duas vagas gratuitas nos ônibus e trens já tiverem se esgotado.
Vale lembrar os jovens ainda terão de pagar a taxa de embarque e os pedágios, já que as isenções totais ou desconto de 50% são apenas para o valor da passagem.
A ID Jovem pode ser solicitada pela internet ou por meio de aplicativo de celular.
Confira como:
SITE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL:

APLICATIVO ID JOVEM
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Mercedes-Benz lança nova versão de superarticulado para 220 passageiros

Fonte: Diário do Transporte

s220-1
Diferença está no sistema da captação de ar do motor, que possibilita maior aproveitamento do espaço interno
ADAMO BAZANI
A Mercedes-Benz apresentou no salão de veículos comerciais IAA de Hanover, uma nova configuração de ônibus superarticulado, que já opera em testes nos corredores BRTs no Rio de Janeiro
Segundo a empresa o novo O-500 MDA possui maior capacidade de passageiros, podendo transportar 220 pessoas. O comprimento continua com 23 metros. O modelo anterior tinha capacidade para até 200 pessoas.
De acordo com a Mercedes-Benz, o segredo está na nova posição da captação de ar para o motor do veículo. A nova configuração permitiu maior aproveitamento do espaço interno, principalmente na parte da traseira do ônibus.
Assim, agora, o salão de passageiros conta com 48 assentos, sendo um assento para cadeirante, e espaço para 175 pessoas em pé, segundo a montadora.
s220-2
“Nosso novo superarticulado fará ainda mais diferença no mercado, oferecendo 10% de aumento no número de passageiros em relação ao O 500 MDA do atual portfólio, mantendo-se o mesmo comprimento total de 23 metros do veículo com apenas uma articulação … Ou seja, as empresas poderão transportar mais passageiros, otimizando a sua rentabilidade operacional, sem ocupar mais espaço nos corredores e faixas exclusivas do BRT e de outros sistemas, nos quais já tem uma imagem consolidada de eficiência, agilidade e conforto” – disse, em nota, o vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini.
Desde o lançamento, foram vendidos em torno de mil unidades do superarticulado. A nova versão, segundo o executivo, foi testada nas Olimpíadas e vai ser apresentada em feira de transportes no Rio de Janeiro.
“Este novo superarticulado já opera, em fase de testes, no maior BRT do Brasil, do Rio de Janeiro, que foi utilizado por 11,7 milhões de pessoas durante os Jogos Olímpicos, entre 5 e 21 de agosto, e que é o principal legado de mobilidade urbana para a população da cidade e para o grande número de turistas que a visitam anualmente … O novo O 500 MDA superarticulado para mais de 220 passageiros será atração da marca na FetransRio 2016, a maior feira do segmento de ônibus no Brasil, que será realizada em novembro na cidade do Rio de Janeiro”
No BRT do Rio de Janeiro, onde o novo veículo encontra-se em teste, já são 245 articulados e superarticulados Mercedes-Benz em circulação pelos corredores.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Ônibus Marcopolo Viale BRS Low Entry presente na IAA 2016

A Marcopolo está participando da IAA 2016, maior salão internacional de veículos comerciais do mundo, que acontece em Hanover, na Alemanha, até o próximo dia 29 de setembro. A fabricante brasileira apresenta o moderno ônibus Viale BRS Low Entry, com chassi MAN.  Produzido em sua fábrica de Ana Rech, Caxias do Sul, o veículo está exposto no estande da MAN, no pavilhão da empresa na feira.
O novo Viale BRS Low Entry foi desenvolvido para oferecer mais conforto, segurança e comodidade para os usuários do transporte coletivo urbano. Possui chassi MAN 18.280 OT LE, tem 13.400 mm de comprimento e capacidade para transportar 79 passageiros, sendo 40 sentados e 39 em pé. Como diferenciais, o modelo é equipado com poltronas City estofada com padronagem em tecido e encosto de cabeça injetado, sistema de ar-condicionado, três câmeras de monitoramento para portas e salão de passageiros e piso com acabamento amadeirado, inédito em modelos urbanos. 
FONTE: Marcopolo 

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Maioria dos brasileiros escolheria ônibus e é favorável à redução de espaço para os carros nas ruas

Fonte: Diário do Transporte

ônibusÔnibus precisam ter prioridade no espaço urbano
Pesquisa é do Greenpeace, que ainda revela que bicicleta está entre os planos de deslocamento dos brasileiros. Mas candidatos à prefeitura ainda insistem em priorizar os carros nos discursos
ADAMO BAZANI
A maior parte dos brasileiros aceitaria redução dos espaços destinados aos veículos particulares para ciclovias, corredores de ônibus e calçadas. O meio de transporte que seria escolhido pela população se houvesse uma infraestrutura mais adequada nas cidades é o ônibus.
É o que revela pesquisa sobre mobilidade urbana encomendada pelo Greenpeace ao Instituto Datafolha. Foram ouvidas 2098 pessoas com 16 anos ou mais em 132 municípios de todas as regiões do país neste mês de setembro.
Segundo os dados, 74% dos entrevistados apoiam a redução de espaços dos carros desde que sejam implantados corredores de ônibus, aumentadas as calçadas e criadas ciclovias adequadas que ofereçam segurança.
O ônibus é o meio de transporte que mais atrairia pessoas em deslocamentos por superfície se houvesse uma estrutura mais adequada.
O ônibus é escolha de 42% dos entrevistados, seguido por carro com 23% dos entrevistados e bicicleta 21%. Nesse caso, carro e bicicleta estão empatados tecnicamente já que a pesquisa tem margem de erro de dois pontos.
De acordo com o responsável pela campanha de Mobilidade Urbana do Greenpeace, Vitor Leal, na Agência Brasil, os candidatos às prefeituras não se deram conta na prática dessa realidade e ainda insistem em anunciar medidas que mais privilegiem o transporte por veículos particulares do que políticas públicas para aperfeiçoar os serviços de ônibus.
“O que fica claro para mim é que as pessoas estão interessadas em como garantir a mobilidade delas e, se significa tirar espaço do carro para dar para outros modos de transporte, isso é ótimo, mas continuamos vendo os discursos de candidatos do Brasil inteiro que continuam falando só para quem anda de carro e, de vez em quando, falam um pouco sobre ônibus de um jeito genérico”, disse.
COMO SERIA A REDUÇÃO DE ESPAÇOS PARA CARROS:

A pesquisa deixou clara a intenção e a disposição do brasileiro em abrir mão dos veículos particulares desde que haja sistemas de transportes públicos e também de estruturas para os não motorizados que fossem eficientes.
Para isso a redução dos espaços para os veículos automotores é considerada essencial, mas como se daria esta diminuição das áreas para o transporte individual?
A pesquisa colocou três cenários diferentes. Apenas a redução do número de vagas de estacionamento é que teve a maior parte das respostas
 – Redução de Vagas para Carros:
A favor: 47%
Contra: 41%
Indiferentes: 9%
Não soube/não respondeu: 3%
– Redução do número de faixas para carros:
A favor: 40%
Contra: 49%
Indiferentes: 8%
Não soube/não respondeu: 4%
– Fechamento de algumas vias apenas para carros:
A favor: 36%
Contra: 52%
Indiferentes: 8%
Não soube/não respondeu: 3%
Os pesquisadores primeiramente fizeram as três perguntas sobre as formas de redução de espaço para carros e só depois é que falaram que essa redução seria para ampliar a estrutura aos serviços de transportes coletivos e não motorizados. Somente depois desta condição é que veio a maior aceitação: de 74% favoráveis a menos áreas para os carros.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Artesp responde a conselheiros e licitação de ônibus rodoviários depende do TCE

Fonte: Diário do Transporte

 Ônibus intermunicipal rodoviário. Divisão do sistema em lotes e valores de outorgas não são aceitos pelas viaçõesÔnibus intermunicipal rodoviário. Divisão do sistema em lotes e valores de outorgas não são aceitos pelas viações

A área técnica do Tribunal de Contas do Estado quis informações principalmente sobre divisão dos lotes e os valores de outorgas que serão cobradas das empresas de ônibus
ADAMO BAZANI
A licitação dos transportes intermunicipais rodoviários gerenciados pela Artesp – Agência de Transportes do Estado de São Paulo depende agora da conclusão da análise por parte dos técnicos do TCE – Tribunal de Contas do Estado das respostas encaminhadas pela agência.
A Artesp informou ao Diário do Transporte que respondeu os questionamentos do órgão de contas em 28 de agosto (lei nota na íntegra mais abaixo).
O certame envolve as linhas de ônibus rodoviários e suburbanos em 645 cidades que transportam 152,8 milhões passageiros por ano.
O edital foi lançado oficialmente no dia 24 de junho de 2016 para reorganizar os transportes intermunicipais rodoviários dentro do Estado de São Paulo e as propostas deveriam ter sido apresentadas em 25 de agosto.
A licitação recebeu diversas contestações por parte das empresas de ônibus.
As principais dúvidas do TCE são em relação à divisão do sistema em lotes e aos valores de outorgas que serão exigidas das companhias participantes.
Em nota, a Artesp diz que ainda não há previsão para a licitação ser retomada:
“O Tribunal de Contas do Estado (TCE) solicitou informações sobre a licitação e a entrega das propostas será remarcada em data ainda a ser definida. As informações solicitadas foram sobre a divisão dos lotes do sistema de transporte intermunicipal que será implementado, sobre valores de outorgas, entre outros esclarecimentos. A ARTESP já respondeu às questões no dia 22/8.
Agora é aguardado o posicionamento do TCE para o prosseguimento da licitação que beneficiará cerca de 153 milhões de passageiros que utilizam anualmente as linhas intermunicipais. 
O Estado de São Paulo foi dividido em seis lotes: região de Campinas – onde está incluído Jundiaí -, com 104 municípios; região de Ribeirão Preto, com 94 cidades; região de São José do Rio Preto, com 153 cidades; região de Bauru, com 182 municípios; e região de Santos, com 73 cidades. Além da área da capital e Grande São Paulo, com 39 municípios.”
Os valores de outorga para concessão dependem de cada área, pela atual proposta da Artesp, que está sendo analisada pelo TCE.
Confira:
Área de Operação 1 (Campinas) – R$ 93.318.760,00
artesp_1
Área de Operação 2 (Ribeirão Preto) – R$ 58.005.990,00artesp_2
Área de Operação 3 (São José do Rio Preto) – R$ 26.375.820,00 artesp_3
Área de Operação 4 (Bauru) – R$ 13.220.380,00artesp_4
Área de Operação 5 (Santos) – R$ 34.478.610,00 artesp_5
Estas áreas contemplam 645 municípios do Estado e 56 polos.
O prazo de concessão é de 15 anos e devem ser exigidos investimentos das empresas na ordem de R$ 27 bilhões.
Poderão participar desta Concorrência Internacional, empresas e entidades nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em consórcio.
Entre as exigências, de acordo com a Artesp estão: Os ônibus devem ter no máximo dez anos de produção de chassi e a idade média da frota deve ser de sete anos para linhas Suburbanas e de cinco anos para rodoviárias. Os veículos devem ter wi-fi e ar condicionado e todas as linhas serão monitoradas por CCO – Centro de Controle Operacional.
Hoje são 106 empresas de ônibus que operam com permissões precárias desde 1989. Atualmente, o sistema atende 152,8 milhões passageiros por ano em percursos que somados atingem mais de 425 milhões de quilômetros.
AÇÃO DA COMETA:
A licitação da Artesp também provocou uma corrida de empresas de ônibus na Justiça para modificar o edital.
Em uma das ações, a juíza Flora Maria Nesi Tossi Silva, da 13ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu em agosto parcialmente agravo de instrumento da Viação Cometa contra a Artesp por causa da licitação.
A empresa de ônibus, uma das maiores do estado de São Paulo e do país, contestava a possibilidade de repasse de ônibus de garagens e também alegava eventuais prejuízos por causa da exclusão de linhas que convergiam para Itapetininga, do lote 5.
… a superveniência da Lei Complementar nº 1.289, de 29 de junho de 2016 (DOE de 30/06/2016) que retirou do Lote 5 as linhas que convergem à cidade de Itapetininga (incluídas na Região Metropolitana de Sorocaba) e provocou uma perda de receita equivalente a 2,5% da receita total prevista para o Lote, além de violar o próprio Edital do certame.
A magistrada não atendeu a contestação sobre a possibilidade de repasses de garagens e ônibus ao término dos contratos para outros operadores, mas entendeu que a Artesp não poderia contradizer a configuração estipulada pelo do próprio Governo do Estado quanto à divisão da região metropolitana de Sorocaba.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Turismo Religioso e Fretamento: Mesmo com crise econômica, empresa de ônibus espera faturamento crescer 35%

Fonte: Diário do Transporte

Ônibus da JSL que deve registrar crescimento por causa de turismo religiosoÔnibus da JSL que deve registrar crescimento por causa de turismo religioso

Somente neste final de semana, 70 ônibus da JSL sairão de Guarulhos para Aparecida
ADAMO BAZANI
O turismo religioso tem feito verdadeiros milagres para alguns setores, mesmo durante a crise econômica.
Com o segmento de fretamento de ônibus e vans a realidade não é diferente.
As atividades estão mais reduzidas no fretamento contínuo, como aquele que é feito para indústrias e escritórios e também para turismo eventual. Assim, as empresas de ônibus têm encontrado nas viagens religiosas uma alternativa para ao menos respirarem na crise.
A empresa JSL Logística, do Grupo Júlio Simões, acredita que neste ano deve aumentar em 35% a quantidade de viagens totais de fretamento na comparação com 2015. O faturamento deve chegar aos R$ 7 milhões com turismo rodoviário em geral.
Segundo a empresa, o turismo religioso será um dos responsáveis por esta expansão.
Somente neste sábado, 17 de setembro de 2016, 70 ônibus fretados da empresa com mais de 3.200 passageiros sairão de Guarulhos para Aparecida. A caravana é organizada pela Diocese do município da Grande São Paulo.
Além da Basílica, no interior paulista, a empresa destaca outros destinos religiosos que têm sido procurados, como o Templo de Salomão, da Igreja Universal do Reino de Deus, na capital paulista, e o Salão de Assembleias, espaço para congressos em Mairiporã, na região metropolitana de São Paulo, dass Testemunhas de Jeová.
“De segunda a sexta-feira ficam disponíveis dez ônibus por dia para fretamento. Aos finais de semana são 150, em média. Além da agência em Mogi, há pontos de atendimentos em São Bernardo do Campo e São José dos Campos.” – diz a empresa em nota.
onibusÔnibus que já pertenceu a Reunidas Paulista, empresa de grande porte, hoje usado também em fretamento por companhia menor.
O fretamento religioso também tem ajudado empresas de menor porte ou até mesmo proprietários individuais de ônibus que mantém pequenos negócios e viram seu faturamento cair por causa da crise econômica.
Muitas vezes, comunidades religiosas, independentemente dos segmentos, alugam ônibus mais simples e antigos para deslocamentos relativamente curtos, como dentro de uma região metropolitana a fim de oferecer melhor deslocamento para os fiéis.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Justiça aceita pedido de recuperação judicial feito pela Comil

Fonte: Diário do Transporte

comil-aceita

Fornecedores não poderão cortar serviços básicos e bancos não podem fazer novos débitos em razão das dívidas relacionadas no processo
ADAMO BAZANI
A 2ª Vara Cível de Erechim, no Rio Grande do Sul, aceitou o pedido de recuperação judicial ingressado na última segunda-feira, 12 de setembro de 2016, pela fabricante de carrocerias de ônibus Comil.
Com isso o juiz Juliano Rossi dá uma chance para a empresa tentar se reerguer da grave situação financeira que se encontra. Conforme mostrou o Diário do Transporte, as dívidas da Comil giram em torno de R$ 430 milhões.
No pedido a empresa, alega problemas por causa da crise econômica brasileira que abalou o mercado de ônibus, mas também admite o erro que foi investir na planta de urbanos em Lorena, no interior de São Paulo, que foi fechada no início deste ano. A Comil também destacou restrições de financiamentos para as peças de ônibus, a inflação que aumentou o valor das matérias-primas e a inadimplência do Governo Federal. Vale lembrar que o Governo Federal não pagou R$ 44 milhões pelos micro-ônibus fornecidos para o programa “Crack, é Possível Vencer”, muitos dos quais usados nas imediações dos estádios da Copa do Mundo.
“O Juiz de Direito Juliano Rossi afirma que a empresa comprovou a necessidade da recuperação judicial diante da grave situação econômico-financeira que enfrenta. Informou que os demonstrativos anexados ao processo apontam um passivo de R$ 430 milhões e que é necessária a manutenção da fonte produtora em função dos postos de trabalho dos empregados ainda não dispensados e dos interesses dos credores.
Com o deferimento da recuperação judicial, foi determinada a suspensão de todas as ações e execuções contra a empresa devedora. As empresas prestadoras dos serviços de água, luz, telefone e internet não poderão interromper o abastecimento/fornecimento dos serviços junto à empresa em razão de débitos anteriores ao pedido de recuperação judicial. Além disso, as instituições financeiras não poderão efetuar novos débitos nas contas bancárias da COMIL por dívidas sujeitas à recuperação judicial.
Na decisão, o magistrado nomeou um administrador judicial, que deverá receber mensalmente da empresa os balancetes, enquanto perdurar a recuperação judicial, sob pena de destituição de seus administradores. Também deverá ter acesso irrestrito às instalações da empresa e a toda e qualquer documentação que se fizer necessária em decorrência deste procedimento.
Segundo o Juiz, como existe um imenso número de credores, foi determinado que a empresa forneça, em 15 dias, uma relação nominal dos credores, com a descrição do valor atualizado e a classificação de cada crédito.
Os credores terão um prazo de 15 dias para apresentarem as suas habilitações ao Administrador Judicial ou as suas divergências quantos aos créditos relacionados e 30 dias para manifestarem objeção ao plano de recuperação judicial da empresa.
Para evitar tumulto processual, o magistrado determinou que todas as habilitações de crédito, pedidos de pagamento de valores ou informações de valores devidos pela Empresa que forem protocolados, não sejam juntados aos autos, os quais deverão ser, independentemente de despacho, diretamente entregues, mediante recibo/certidão, ao Administrador Judicial, para que proceda à análise das postulações e, sendo o caso, realize a inclusão no Quadro Geral de Credores.” – explica nota do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul ao Diário do Transporte.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Marcopolo é fornecedora da Scania em projeto de ônibus movido a gás

A Marcopolo é fornecedora da Scania no encarroçamento do chassi de ônibus movido a gás natural veicular (GNV) ou biometano, que proporciona redução entre 70% e 85% na emissão de gases poluentes em comparação ao diesel. A novidade foi apresentada no final de agosto em Brasília, em evento da NTU, e vai passar por demonstrações em diversas cidades brasileiras ao longo dos próximos meses.
O ônibus Marcopolo Viale BRS tem tecnologia Scania com motorização Euro 6 a gás (GNV ou biometano), com 280 hp (206 kW) de potência a 1.900 rpm e torque de 1.350 Nm entre 1.000-1.400 rpm (9 litros - Ciclo Otto).
Numa demonstração em São Paulo, durante os meses de junho a agosto de 2015, o veículo rodou 5.000 km movido a gás num total de 12 semanas por duas linhas do Sistema SPTrans, e os resultados foram aferidos pela Netz Engenharia Automotiva.  O custo por km do GNV foi 28% inferior ao do diesel, já contabilizado o consumo do Arla 32. Além da sensível redução na emissão de poluentes.
Com 15 metros de comprimento e capacidade para até 130 pessoas, o Marcopolo Viale BRS proporciona o máximo de conforto e segurança, com sistemas de ar-condicionado, áudio e vídeo, e anti-incêndio. Possui cinco portas, poltronas estofadas com encosto alto e tomadas USB para todos os passageiros.
Comuns na Europa há décadas, ônibus movidos a GNV ou biometano ainda não são realidade no dia a dia do transporte coletivo no Brasil, mas a expectativa da Scania, é que este cenário se altere em breve. De outubro de 2014 a agosto de 2015, a Scania realizou oito demonstrações com um modelo sueco usando o biometano e o GNV no versátil motor Scania. Para provar a viabilidade, a Scania organizou uma agenda de apresentações para autoridades, clientes e representantes de instituições públicas e privadas. Mas agora, com o ônibus nacional, as cidades poderão utilizá-lo em demonstrações reais ao transportar passageiros por linhas urbanas convencionais.
“Desde que a Scania trouxe o modelo sueco, no final de 2014, para uma série de apresentações, o veículo, que utiliza como combustível biometano, GNV ou uma mistura de ambos em qualquer proporção, vem despertando o interesse da sociedade como uma solução para uma mobilidade urbana mais sustentável, considerando os aspectos sociais, ambientais e econômicos. Esse ônibus chama a atenção pela redução de custos operacionais por quilômetro rodado, além da diminuição da poluição sonora e de emissões”, diz o diretor de vendas de ônibus da Scania no Brasil, Silvio Munhoz.
Para o diretor de operações comerciais e marketing da Marcopolo, Paulo Corso, a participação da Marcopolo no projeto demonstra a liderança da empresa no desenvolvimento de carrocerias para aplicação nas mais diversas e modernas tecnologias ligadas à mobilidade. “Estamos preparados para atender as necessidades dos fabricantes e temos grande tradição em projetos pioneiros que vêm sendo realizados no Brasil há vários anos em favor da sustentabilidade e mobilidade”. 

FONTE: Marcopolo 

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Empresa diz que novo ônibus elétrico pode operar por 500 quilômetros com uma carga

Fonte: Diário do Transporte Modelo Catalyst E2, da Proterra, conta com novo sistema de célula de energiaModelo Catalyst E2, da Proterra, conta com novo sistema de célula de energia

Outro objetivo da companhia é fazer ônibus rodoviários elétricos.
ADAMO BAZANI
A fabricante Proterra, divulgou dados de desempenho do modelo de ônibus elétrico Catalyst E2 que pode ter autonomia entre 300 quilômetros e 500 quilômetros com uma carga só.
Além do preço, atualmente a autonomia é um dos principais questionamentos em relação aos ônibus elétricos.
Uma das apresentações ocorreu nesta segunda-feira, 12 de setembro de 2016, na reunião anual da APTA – Associação Americana de Transporte Público, na siga em inglês.
Segundo a empresa, em testes, o ônibus conseguiu uma autonomia de 960 quilômetros, maior obviamente do que nas condições operacionais normais, quando pode chegar a 500 quilômetros, o suficiente para um dia de trabalho.
Em nota à imprensa especializada, como o Diário do Transporte, a fabricante diz que a diferença consiste numa nova célula de energia, do tamanho de uma cama de solteiro, com eficiência energética de 440 kWh a 600 kWh.
No entanto, o valor do veículo é considerado alto ainda. O modelo Catalyst E2 custa em torno de US$ 800 mil.
Apesar disso, neste ano, as vendas subiram 220% em comparação a todo o ano passado.
Em meados de 2017, a empresa deve lançar o Catalyst E3, com autonomia ainda maior.
Com isso, um dos objetivos da empresa é possibilitar que ônibus rodoviários que operam em médias e curtas distâncias também sejam elétricos.
“O principal objetivo da Proterra sempre foi o de criar um veículo elétrico de alta performance, construído para servir todas as rotas de trânsito simples nos Estados Unidos e outros países. Hoje, com a inauguração da Série E2 Catalisador, esse objetivo foi alcançado … A questão não é mais que o ônibus será um dos primeiros a adotar esta tecnologia, mas sim que será a mais recente inovação em se comprometer com um futuro de mobilidade limpa, eficiente e sustentável”,disse em nota o CEO da Proterra, Ryan Popple.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Comil, em crise, pede recuperação judicial

Fonte: Diário do Transporte

comil-recuperacao-judicial

Empresa diz que foi afetada pela situação econômica do País, mas não informou o valor das dívidas
ADAMO BAZANI
A fabricante de ônibus Comil anunciou nesta terça-feira, 13 de setembro de 2016, que entrou na Justiça do Estado do Rio Grande do Sul com pedido de recuperação judicial.
Em comunicado oficial, a empresa informou que o pedido foi apresentado nesta segunda-feira, 12 de setembro.
Em diversos trechos do comunicado, a Comil citou a situação econômica brasileira que fez com que a demanda por veículos comerciais de grande porte caísse 60% nos últimos três anos, atingindo o nível de produção da primeira década dos anos 2000.
“A crise econômico-financeira que avassala as empresas brasileiras, especialmente o setor industrial automobilístico, que trouxe dificuldades sem precedentes em nossa indústria… “Essa crítica situação nos impeliu a tomar medidas duras e traumáticas, como o encerramento das atividades industriais da unidade em Lorena (SP) e demissões de número expressivo de trabalhadores na planta de Erechim, o que fizemos com enorme tristeza”
A empresa não informou à imprensa o total de débitos, mas diz que não há condições de pagar todas as dívidas com fornecedores e trabalhadores atualmente.
No começo deste mês, a empresa demitiu 850 funcionários. Em torno de 900 empregados ainda atuam na sede em Erechim, no Rio Grande do Sul, trabalhando em meio turno.
Já a fábrica de ônibus urbanos em Lorena, no interior de São Paulo, foi fechada por tempo indeterminado no início deste ano.
Mesmo em Erechim, a Comil deve deixar de lado momentaneamente a produção de ônibus urbanos, se concentrando nos modelos rodoviários e para fretamento.
CALOTE DO GOVERNO FEDERAL CONTINUA:
Além da queda de vendas por causa da crise econômica, a Comil também amarga um calote de R$ 44 milhões por parte do Governo Federal.
Micro-ônibus do modelo Comil Piá foram vendidos para o “Programa Crack é Possível Vencer” muitos dos quais usados nas imediações estádios da Copa do Mundo.
O micro- ônibus possuem tecnologia para recebimento de pessoas que dependem desse entorpecente, câmeras e até materiais médicos.
A dívida foi contraída na gestão Dilma Rousseff e o governo ainda não pagou.
Os R$ 44 milhões poderiam auxiliar a Comil inclusive a manter alguns funcionários.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

Especial Barra da Tijuca

Hoje no blog Vitor Otávio Bus iremos apresenta um acervo especial feito durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, no Riocentro e no Parque Olímpico da Barra.










segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Iveco Bus ocupa vice-liderança de emplacamentos em agosto

O ranking por marcas da Anfavea mostra a Iveco Bus no segundo lugar em emplacamentos no último mês de agosto. Segundo os dados de mercado, publicados pela Associação em 1º de setembro, a Iveco foi responsável por mais de 15% dos emplacamentos naquele mês. 
O diretor de Negócios da Iveco Bus para a América Latina, Humberto Spinetti, acredita que a empresa deve ocupar um espaço cada vez maior no mercado nacional, já que a marca se consolidou no país há apenas dois anos. “Temos pela frente um caminho de crescimento. A Iveco Bus é uma das líderes mundiais no seu segmento e investe em inovação e tecnologia para que este cenário seja o mesmo no Brasil”, comemora Spinetti. 

FONTE: Iveco 

Ônibus com energia solar vai operar em novembro em Santa Catarina

Fonte: Diário do Transporte

sol-bus
Veículo vai circular no Campus da UFSC e sistema pode ser usado em linhas urbanas
ADAMO BAZANI
A UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina confirmou que entre novembro e dezembro estará em operação o ônibus 100% elétrico que vai contar com energia solar para carregar as baterias.
A energia elétrica será gerada pelo Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar Fotovoltaica da UFSC, localizado no Sapiens Parque. Isso significa que o ônibus é elétrico, mas a fonte de geração de energia elétrica não será convencional e sim em uma estação com energia solar.
A universidade diz que a operação deste veículo deve gerar no Campus uma economia mensal de R$ 2 mil, além de melhorar a qualidade do ar.
Estudo da UFSC mostra que um ônibus com consumo médio de 670 litros de diesel por mês emite cerca de 3,9 toneladas de CO2. Em um ano, a emissão chega a 46,8 toneladas de CO2.
Apresentado no 12º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, realizado em São Paulo, no início do mês, o ônibus inicialmente fará o transporte de alunos, professores e técnicos da UFSC, entre o campus da Trindade e o laboratório no Norte da Ilha, no Sapiens Parque, no bairro Canasvieiras.
Para as quatro viagens feitas pelos pesquisadores diariamente, que totalizam 50 quilômetros, os custos dos deslocamentos seriam de aproximadamente R$ 100 diários, o que corresponde a R$ 2 mil mensais.
“As recargas serão feitas por meio da rede presente no campus e no parque, percurso que o veículo fará quatro vezes ao dia, totalizando 50 quilômetros entre ida e volta. Com as recargas de conveniência ao final de cada viagem no Sapiens Parque, a autonomia é dimensionada para atender a operação durante todo o dia com emissão zero de poluentes.” – explica a Universidade em nota.
O projeto custou R$ 1 milhão, mas com a produção em maior escala, o sistema tende a ficar mais barato
Um dos objetivos é futuramente criar estações como estas em garagens de ônibus ou terminais para mover os veículos por meio de geração de energia solar em sistemas transportes urbanos de maior demanda.
O professor e coordenador do “Fotovoltaica”, Ricardo Rüther, disse que consumo e a geração da energia serão monitorados durante a operação do ônibus, servindo como base para pesquisas acadêmicas.
“Hoje, quem precisa se deslocar até o parque utiliza veículos próprios, depende de caronas ou do transporte público, que leva cerca de uma hora e meia para chegar ao local. A estimativa é de que o trajeto seja feito em 30 minutos pelo modelo elétrico.”
5800 ÁRVORES:
Segundo o  membro do Grupo de Pesquisa Estratégica em Energia Solar da UFSC, o pesquisador Júlio Dal Bem, os benefícios ao meio ambiente que este ônibus pode gerar, equivalem ao que 5800 árvores resgatam de gás carbônico no meio ambiente.
Estudo do Instituto Totum e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, amostra que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) nos primeiros 20 anos de vida, o que seria uma média de 8,1 kg de CO2 por ano.
A aquisição do ônibus foi financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, por uma licitação.
O veículo tem tecnologia e integração de equipamentos da Eletra, de São Bernardo do Campo, tração da WEG, chassi Mercedes-Benz O-500U de carroceria Marcopolo, modelo Viale, que recebeu reforço especial.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

sábado, 10 de setembro de 2016

Scania apresenta primeiro ônibus nacional movido a biometano/ GNV

Após o sucesso no Brasil das demonstrações com um modelo sueco abastecido com biometano e GNV, a Scania apresenta veículo similar nacional. Primeiro ônibus nessa configuração no País, o produto iniciará fase de demonstrações em território nacional. O primeiro destino, a partir de hoje (8), é a cidade de Sorocaba (SP).
“Desde quando a Scania trouxe o modelo sueco, no fim de 2014, para uma série de apresentações, o veículo, que utiliza como combustível biometano, GNV ou uma mistura de ambos em qualquer proporção, vem despertando o interesse da sociedade como uma solução para mobilidade urbana mais sustentável, considerando os aspectos sociais, ambientais e econômicos”, explica Silvio Munhoz, diretor de Vendas de Ônibus da Scania no Brasil. “Esse ônibus chama a atenção pela redução de custos operacionais por quilômetro rodado, bem como da poluição sonora e de emissões. Em comparação com um veículo similar a diesel, aliás, ele emite 85% menos gases poluentes, se abastecido com biometano, e 70%, se estiver com GNV.”
“A partir da disponibilização desse veículo completo nacionalizado,estamos habilitados a realizar demonstrações transportando passageiros nas linhas urbanas. Ou seja, neste segundo momento vamos levar o ônibus para a população poder conhecê-lo, indo ou voltando do trabalho, por exemplo. Por outro lado, as empresas de transporte e os órgãos gestores dos municípios poderão comprovar na prática todos os seus benefícios”, afirma Munhoz. “Mais do que demonstrações com os usuários, queremos provar que essa solução é viável para a mobilidade urbana, que necessita de medidas sustentáveis urgentes.”

Linha pronta para atender às urgências da mobilidade urbana
A linha Scania com motor a gás veicular natural (GNV/biometano) oferece três modelos. O K 280 4×2, que pode receber carrocerias de 12,5 a 13,20 metros de comprimento e levar de 86 a 100 passageiros, o K 280 6×2, de 15 metros de comprimento, dois eixos direcionais e capacidade para até 130 passageiros – ambos equipados com motor de 280 cavalos –, e o articulado K 320 6×2/2, de 18 metros e capacidade para 160 ocupantes, com propulsor de 320 cavalos.
Para iniciar as demonstrações, o primeiro ônibus movido a biometano e GNV registrado no Brasil é um K 280 6×2, de 15 metros, com capacidade para até 130 passageiros.
Profundo estudo de engenharia
O ônibus movido a biometano ou GNV, ou ainda com a mistura de ambos, já é uma realidade reconhecida na Europa. Para oferecer todas as vantagens desse produto inovador, plenamente adaptado às necessidades do operador brasileiro, a Scania iniciou um projeto que exigiu novo layout da carroceria. O modelo recebe um trem de força importado da Suécia, pois seu motor já atende a geração mais avançada da legislação de emissões, a Euro 6. No Brasil, a lei atual exige conformidade com a norma equivalente à Euro 5.
Para se tornar um ônibus movido a biometano e GNV não são necessárias muitas mudanças na carroceria tradicional. O modelo escolhido para esse lançamento tem chassi de piso baixo, por isso os cilindros do combustível – seis no total, e cada um com capacidade de 200 litros – foram instalados no teto. Para tanto, a carroceria foi reforçada.
A linha também dispõe de uma versão de piso alto. Nesse caso, os cilindros de gás são alocados abaixo do assoalho. Os modelos equipados com seis cilindros de gás terão autonomia aproximada de 300 quilômetros. Caso a operação necessite de autonomia maior, é possível avaliar a colocação de mais cilindros.

Demonstrações comprovam viabilidade do ônibus biometano/GNV da Scania
De outubro de 2014 a agosto de 2015, foram realizadas oito demonstrações com um modelo sueco usando o biometano e o GNV no versátil motor Scania. Para provar a viabilidade, a fabricante organizou uma agenda de apresentações para autoridades, clientes e representantes de instituições públicas e privadas.
Com o ônibus abastecido de gás natural veicular (GNV) foram cinco oportunidades, em 2015. O veículo passou primeiramente por Sorocaba (SP), depois por Londrina (PR), Florianópolis (SC), São José dos Campos (SP) e pela capital paulista. Em São Paulo, a demonstração foi durante os meses de junho a agosto de 2015. No período, o veículo rodou 5.000 km movido a gás, e os resultados foram aferidos pela Netz Engenharia Automotiva. O teste idôneo de campo monitorado pela Netz consistiu em pôr o veículo a gás para acompanhar um ônibus similar a diesel (chamada operação sombra) num total de 12 semanas por duas linhas do Sistema SPTrans. O custo por km do GNV foi 28% inferior ao do diesel, já contabilizado o consumo do Arla 32.
Com o modelo movido a biometano a Scania fez três demonstrações. De outubro a novembro de 2014, na Itaipu Binacional; em janeiro de 2015, no Rio Grande do Sul, e em março no Rio de Janeiro.

FONTE: Scania