quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Especial Auto Viação 1001

Para encerrar o mês de novembro, o blog Vitor Otávio Bus traz hoje uma postagem especial com a Auto Viação 1001 com fotos dos modelos Marcopolo Paradiso G7 e os novos G7 Double Decker de 15 metros.



























quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Rio Ônibus diz em carta ao prefeito Crivella que congelamento de tarifa é “flagrante desrespeito ao contrato”

Transportes América, uma das empresas paradas ontem
Sindicato fala em empresas de ônibus “no fundo o poço” e pede “avaliação técnica”
ADAMO BAZANI
O Rio Ônibus, que é o sindicato que representa as empresas de transportes de passageiros da cidade do Rio de Janeiro, divulgou no início da manhã desta quarta-feira, 29 de novembro de 2017, uma carta pública direcionada ao prefeito Marcelo Crivella, na qual acusa a administração de ter cometido “flagrante desrespeito ao contrato de concessão assinado em 2010”, em referência ao congelamento da tarifa municipal.
Em tom ríspido, a carta, assinada pelo presidente do Rio Ônibus, Claudio Callak, ainda diz que uma “insegurança jurídica” vem sendo “patrocinada pelo Poder Público” desde 2013, quando houve o primeiro congelamento das tarifas.
A entidade ainda diz que neste ano, o custo do óleo diesel subiu 18% e que por causa do congelamento tarifário desde janeiro, esse reajuste foi assumido “por um setor já combalido financeiramente”.
O documento também critica o que as empresas consideram de excesso de gratuidades: 40% dos usuários (1,6 milhão de passageiros) são transportados gratuitamente pelos ônibus.
O Rio Ônibus acusa a administração de ter cometido “desacertos” que levam as companhias de ônibus “ao fundo do poço”. As empresas admitem que, por causa da atual situação a “qualidade do serviço” para os passageiros tem se degradado “dia após dia”.
A carta ainda faz uma rápida referência, não de forma detalhada, às denúncias de crime de corrupção que envolvem agentes públicos e os donos das viações. O maior empresário de ônibus do Rio de Janeiro, Jacob Barata Filho, está preso pela segunda vez somente neste ano. Na primeira vez, foi beneficiado pelo ministro do STF – Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que em 2013, foi padrinho de casamento da filha do empresário.
À Justiça caberá decidir sobre acusações de irregularidades ocorridas no passado, envolvendo tanto o setor de ônibus quanto agentes públicos. – diz a carta, que ainda pede uma avaliação técnica sobre a situação por parte de Crivella.
Ontem, os passageiros de transportes do Rio de Janeiro de quatro empresas que operam na zona Norte tiveram dificuldades por causa da paralisação dos funcionários.
A Viação Nossa Senhora de Lourdes estava parada desde segunda-feira, 27, por causa de uma proposta de parcelamento do 13º salário. A operação só foi normalizada na tarde de terça-feira.
Já as empresas Rubanil, América e Madureira Candelária foram paralisadas ontem por causa de atraso no pagamento dos salários dos funcionários.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
CONFIRA CARTA NA ÍNTEGRA:
CARTA ABERTA AO PREFEITO
MARCELO CRIVELLA

Sr. Prefeito,

Vossa Excelência foi eleito em outubro de 2016 o administrador da nossa cidade. Com uma campanha que prometia “cuidar das pessoas”, conquistou 1,7 milhão de votos. Hoje, pouco mais de um ano depois, fazemos um apelo público para que seu slogan demonstre, de fato, preocupação com os 4 milhões de cidadãos que andam de ônibus todos os dias no Rio de Janeiro. E também com os 40 mil rodoviários que têm seus empregos ameaçados por conta do risco iminente de falência de várias empresas.

  • Decisões unilaterais da Prefeitura, tomadas ao longo dos últimos anos, levaram o sistema municipal de ônibus a um grave e perigoso desequilíbrio contratual.

  • O congelamento da tarifa imposto por sua gestão em janeiro deste ano, assim como já ocorrera em 2013 – em flagrante desrespeito ao contrato de concessão assinado em 2010 – é, infelizmente, uma insegurança jurídica patrocinada pelo Poder Público.

  • A oferta de gratuidades a passageiros significa a criação de despesas que impactam o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Por exemplo, conceder passe-livre a universitários sem que a Prefeitura pague essa conta. Hoje, cerca de 40% dos usuários (1,6 milhão de passageiros) são transportados gratuitamente pelos ônibus.

  • Há dois anos sem reajuste da tarifa, a elevação do custo de insumos como o óleo diesel – que teve aumento aproximado de 18% somente em 2017 – é integralmente assumida por um setor já combalido financeiramente.

  • O mesmo ocorre em relação à climatização integral da frota, um compromisso assumido unilateralmente pela Prefeitura, sem que as empresas de ônibus tenham sido consultadas. Somos favoráveis a esse processo, desde que haja fonte de custeio para o investimento.

  • A situação é agravada pelo estímulo ao transporte clandestino de passageiros por meio de vans e Kombis, frequentemente à margem da lei e da fiscalização.

  • O cenário de colapso que vem sendo anunciado desde o início do ano já é uma realidade não só para as empresas – que, além do congelamento da tarifa, enfrentaram duas reduções no valor da passagem determinadas pela Justiça – mas principalmente para o passageiro, que vê a qualidade do serviço se degradar dia após dia.

  • O resultado dessa sequência de desacertos são empresas no fundo do poço: sete delas já encerraram suas atividades e pelo menos outras 15 estão prestes a paralisar suas operações.

  • São dezenas as empresas que perderam a capacidade financeira para honrar compromissos trabalhistas com a categoria, como o pagamento de salários e do 13º.

  • A recente decisão da Câmara Municipal que impõe o retorno dos cobradores aos ônibus representa um retrocesso em relação aos avanços obtidos com a bilhetagem eletrônica, que serve como ferramenta de controle e assegura os níveis de transparência exigidos pela sociedade. Ter menos dinheiro em circulação nos ônibus colabora para pôr fim ao mito da caixa-preta.

Em nome das 38 empresas consorciadas, o Rio Ônibus apela publicamente para que o prefeito Marcelo Crivella se disponha a participar de uma avaliação técnica e transparente sobre a situação. À Justiça caberá decidir sobre acusações de irregularidades ocorridas no passado, envolvendo tanto o setor de ônibus quanto agentes públicos. Mas, juntos, poderemos dialogar em busca de melhorias para o sistema adotado por 70% dos usuários de transporte público do Rio e evitar, assim, que milhões de cidadãos sejam prejudicados.

Claudio Callak
Presidente do Rio Ônibus

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Primeiras unidades do novo ônibus urbano Marcopolo Torino S já rodam pelo Brasil


As primeiras 12 unidades do ônibus urbano Marcopolo Torino S já estão em aplicação e rodam em algumas cidades brasileiras. Os veículos foram adquiridos pelo Grupo GA Brasil, uma das principais operadoras de transporte público do País, e incorporados à frota de empresas pertencentes ao grupo. Foram entregues seis ônibus para a Viação Umuarama (Umuarama-PR) e quatro para a Auto Lotação Princesa do Norte (Montes Claros-MG). Expresso Valônia (Itajuba-MG) e Transporte Cisne (Itabira-MG), receberam um veículo cada.

"Apresentamos o novo ônibus Torino S em maio e iniciamos a sua produção em setembro. O Grupo GA Brasil adquiriu o modelo por ter sido desenvolvido para garantir ainda mais eficiência operacional, manutenção simplificada e rápida, com os mesmos atributos de robustez e confiabilidade comuns a todas as outras versões do Torino, gerando menos custos. O veículo oferece ainda qualidade, conforto, segurança e mais espaço para os passageiros e motorista" ressalta o diretor de operações comerciais e marketing da Marcopolo, Paulo Corso.

O Marcopolo Torino S tem 11.250 mm de comprimento total, com 37 poltronas do modelo City Estofada. É equipado com duas portas de acesso, elevador hidráulico para total acessibilidade, itinerário eletrônico e preparação para internet sem fio (Wi-Fi).

Externamente, o Torino S tem design limpo, com linhas leves, e novos conjuntos ópticos dianteiro e traseiro. Com lâmpadas totalmente em LED e desenho redondo, possibilitam máxima eficiência luminosa e são facilmente intercambiáveis, reduzindo tempo e custo de manutenção e reparo.

Focado na rapidez dos serviços e no custo de reparação, o Torino S tem saias laterais retas, aro de rodas em borracha e placa do veículo incorporada na tampa traseira (não mais no para-choque). O ônibus conta ainda com vidros laterais intercambiáveis de tamanho único, espelhos retrovisores mais modernos e eficientes, e tomadas de ar de teto de fácil acesso e manuseio para os usuários.

Com mais de 50 anos de história, o Grupo GA Brasil formou-se da união de operadores dos segmentos urbano e rodoviário. Atualmente, é composto por mais de 10 empresas, com foco no transporte de passageiros e de cargas, concessionárias de veículos e nos serviços de encomendas expressas. Também se dedica às atividades de turismo e transporte aéreo de executivos. As empresas do grupo - Viação Umuarama, Auto Lotação Princesa do Norte, Expresso Valônia e Transporte Cisne - destacam-se entre as maiores do segmento, com atuação em Minas Gerais e Paraná.

Secco Consultoria de Comunicação.

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

ESPECIAL: BBF supera expectativas e valoriza imagem do transporte público

BBF: O histórico que deu condições e abriu passagem para o presente e o futuro dos transportes.
11ª edição da Bus Brasil Fest bateu recorde de veículos apresentados e foi uma oportunidade de fazer um passeio pela história do ônibus
ADAMO BAZANI
Atualmente, a imagem do transporte público não é uma das melhores junto à população.
Uma pesquisa com 7825 pessoas em 35 cidades, realizada de forma inédita em parceria entre a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, que reúne mais de 500 empresas de ônibus no País, e a CNT – Confederação Nacional do Transporte, demonstrou que cresce a insatisfação dos brasileiros com o transporte público, principalmente com os ônibus. O modal ônibus deixou de ser utilizado por parcela considerável da população. Entre os entrevistados, 38,2% deixaram de utilizar o ônibus como meio de transporte público, sendo que 16,1% deixaram de utilizar totalmente e outros 22,1% diminuíram o uso. Comparativamente com o cenário identificado na pesquisa realizada em 2006, houve um aumento de 24,2% dos brasileiros que diminuíram ou deixaram de utilizar totalmente o ônibus para deslocar-se nos municípios. Relembre pesquisa: https://diariodotransporte.com.br/2017/08/30/tarifa-e-o-principal-problema-do-transporte-coletivo-revela-pesquisa-nacional/
Os motivos para isso são os mais variados e vão desde o peso das tarifas para o orçamento dos passageiros, a qualidade dos serviços e até os escândalos envolvendo o setor, como os que ocorreram no Rio de Janeiro e em parte do ABC Paulista.
Mas o transporte público é essencial e, mesmo com todas as necessidades de melhorias, suas vantagens para a sociedade precisam ser lembradas ao cidadão comum que, nervoso pela situação que não considera ideal, não consegue enxergar os benefícios que os transportes coletivos proporcionam à sua vida. Entres estes benefícios, por exemplo, estão o acesso que os transportes coletivos garantem aos direitos elementares como saúde, emprego e educação; a redução da poluição e congestionamentos, além de permitir uma ocupação mais humana e inteligente das cidades pelas pessoas e não por veículos.
Os transportes também possuem um papel fundamental para a história das cidades. Por meio de ônibus antigos e simples que enfrentavam atoleiros e vias difíceis de serem percorridas, é que empreendedores do setor atenderam de maneira rápida as necessidades de deslocamentos nas áreas urbanas que cresciam numa velocidade nunca antes vista até o início dos anos 1950, em especial no pós Segunda Guerra Mundial.
Neste domingo, 26 de novembro de 2017, foi realizada na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, a 11ª edição da BBF – Bus Brasil Fest, que representou oportunidades de trazer à tona a importância dos transportes, entender a história da mobilidade e, por meio desta história, sem achismos, vislumbrar alternativas para melhorá-la. Entres os objetivos do evento estavam valorizar a história e a evolução dos transportes por ônibus, a contribuição diária do setor no crescimento das cidades, mostrar que o ônibus tão discriminado é um parceiro no dia a dia das pessoas e também ser uma oportunidade de despertar o lado lúdico do ônibus.
E, pela recepção das pessoas, estes objetivos foram cumpridos.
Secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo, Sérgio Avelleda, ao lado de Fábio Kelin e de Juverci de Melo, da organização da BBF
Foi a maior BBF da história. A primeira edição, em 2001, reuniu oito ônibus e 50 visitantes. No início deste ano, a 10ª edição reuniu 49 ônibus e um público de 8 mil pessoas, segundo os organizadores, que são admiradores de ônibus, os chamados busólogos. Já a 11ª edição, que ocorreu neste domingo, conseguiu colocar na frente do estádio do Pacaembu, 140 veículos. Até o fechamento desta reportagem não havia estimativa de público por parte dos organizadores.
Além de modelos antigos e novos, alguns zero quilômetro, o que marcou mais uma vez o evento foi o olhar diferenciado que as pessoas que não são admiradoras de ônibus passaram a ter em relação a este meio de transporte.
“Estava passando por aqui, porque sempre faço caminhada aqui aos domingos e me chamou a atenção. Achei muito bonito mesmo. Tem ônibus aqui que fez parte da minha juventude, como aquele trólebus que me despertou lembranças boas” – disse a aposentada Esmeralda Assunção, de 62 anos, ao se referir a um ACF-Brill, de 1949, um dos primeiros trólebus a circular na cidade de São Paulo.
O ônibus é tão importante na vida das pessoas, por estar no seu dia a dia, que para muitas acaba virando uma motivação.
João Vitor. Jovem possui deficiência que impossibilita quase 100% de sua visão. Mas isso não é impedimento para sua paixão por ônibus. Ele conhece os modelos pelo barulho do motor
É o caso de João Vitor, que não tem quase 100% da visão. O jovem conhece os modelos de ônibus pelo barulho e resume o veículo em uma só palavra: “Paixão”, disse emocionado.
João Vitor foi incentivado pelo irmão que trabalhou com caminhão e depois com ônibus.
Esta edição da BBF recebeu o apoio de expositores particulares, que levaram modelos dos mais diversos portes e anos,  e também de gerenciadoras de transportes, como EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos e a SPTrans- São Paulo Transporte, na divulgação.
A valorização que a SPTrans deu a esta edição do evento foi tão grande que praticamente todas as empresas do subsistema local (ex-cooperativas) e do estrutural  (linhas maiores) compareceram com um ou mais veículos. A gerenciadora da capital paulista distribuiu miniaturas de papel, exibiu um painel com números dos transportes da cidade de São Paulo e fez questão, em conjunto com a Express, operadora da área 4, da zona Leste, apresentar parte da nova frota de 60 ônibus novos adquiridos pela empresa.
“Todos nós andamos de ônibus. Vi modelos aqui dos anos 50 e 60. O trólebus ACF Brill são a cara de São Paulo. Os ônibus mais modernos também mostram como os transportes evoluíram, tanto os modelos urbanos como os rodoviários. Um evento como este tem o efeito de chamar a atenção para o transporte público. O transporte público que é a solução melhor para a mobilidade das cidades. Este evento faz com que as pessoas o entendam e o valorizem” – disse
Na opinião de Avelleda, que esteve na exposição, ainda parte da sociedade tem uma visão distorcida sobre mobilidade urbana.
“Outro dia, num almoço, reclamaram que por algumas faixas de ônibus passam poucos coletivos. Eu expliquei que não é assim que se faz a conta. Não é o número de veículos que importa e sim o de pessoas atendidas é o que vale. Em São Paulo, um carro transporta em média 1,3 pessoa, já um ônibus articulado ou biarticulado do sistema da SPTrans transporta de uma só vez 200 pessoas” – exemplificou o secretário de transportes.
Avelleda tem uma história relacionada com os transportes, desde antes mesmo atuar na direção do Metrô e CPTM e, agora, na secretaria da capital paulista.
“Eu tenho uma conexão com o mundo dos ônibus e dos caminhões. Meu pai trabalhou a vida toda numa fábrica, a Mercedes-Benz. Eu mesmo trabalhei numa concessionária Mercedes no começo da minha vida profissional. Eu tenho uma conexão emotiva, a gente morava em frente à fábrica da Mercedes-Benz, em São Bernardo do Campo. Os meus desenhos de criança são aquela fábrica, aquele prédio com a estrela em cima e um caminhão estacionado ao lado. Para mim é muito emocionante estar envolvido na gestão do sistema de ônibus, que me conecta diretamente com as minhas raízes” – conta Avelleda que se emocionou com um ônibus escolar semelhante ao que via quando criança em Curitiba e com os “Flechas”, da Viação Cometa, os históricos ônibus parecidos com os modelos norte-americanos.
“Trabalhei nessa revendedora da Mercedes-Benz quando eu estava no primeiro ano da faculdade no curso de Direito. No segundo ano, surgiu uma oportunidade de estágio na área. Aí advoguei, advoguei, trabalhei na área de saneamento básico, em direito empresarial, tive escritório até que, em 2002, fui convidado pelo [ex] secretário [de Transportes Metropolitanos], Jurandir Fernandes, para ser gerente jurídico do Metrô [de São Paulo]. Aí me conectei de novo com o sistema de transportes. Fiquei como gerente jurídico até 2007, quando me tornei diretor de assuntos corporativos. Em 2008, por convite do secretário [de Transportes Metropolitanos], José Luiz Portella e do governador José Serra, eu virei presidente da CPTM [Companhia Paulista e Trens Metropolitanos]. Em 2011, a convite de novo do secretário Jurandir Fernandes e do governador Geraldo Alckmin me tornei presidente do Metrô. Depois fui trabalhar no Metrô do Rio de Janeiro e desde o início de 2017, sou secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo” – relembra Avelleda.
OUÇA NA ÍNTEGRA:
Alguns empresários de ônibus fizeram questão de participar do evento e ouvir de perto o que as pessoas tinham a dizer sobre os serviços e sobre os veículos.
Empresária Niege Chaves, da MobiBrasil, fala da importância da comunicação e da proximidade das empresas de ônibus com a população
“Deveríamos multiplicar este evento pelo Brasil e, assim, multiplicar a cultura do transporte. É preciso mostrar como o transporte coletivo tem evoluído, apesar de que temos muito mais ainda a fazer, a população merece o transporte a cada dia de mais qualidade. Temos de pensar que as cidades são coletivas. Temos de integrar o ônibus, o metrô, o trem, o veículo menor, a bicicleta e o deslocamento a pé. É esta complementariedade que vai elevar São Paulo e outras grandes cidades do Brasil para um outro patamar de transporte coletivo. Junto com a infraestrutura e tecnologia, temos certeza que estamos no caminho certo para superar os problemas que vivemos no trânsito, por exemplo.”- disse a proprietária da MobiBrasil, Niege Chaves. A MobiBrasil opera na capital Paulista, na área 5 da EMTU (correspondente ao ABC Paulista), em linhas municipais de Diadema e em Recife e região metropolitana.
Empresária Angela Agoston, da Express, fala que empresas de ônibus tem se comunicado melhor com a população
A empresária Angela Agoston, da Express, empresa que entregou os ônibus novos, contou que a companhia tem qualificado os transportes na região.  Angela também destacou a importância do evento.
“A Express tem desenvolvido um trabalho muito sério e elevado os padrões de atendimento, hoje a área 4 se tornou umas das regiões de maior tranquilidade para operar. São excelentes estes eventos para mostrarmos à população que estamos investindo. Esse contato com o público é essencial e prezamos por isso, contou”  
A postura das empresárias e do secretário de transportes Avelleda mostra uma mudança que tem ocorrido de maneira gradativa entre os donos de empresas de ônibus. A sociedade está mais consciente e as informações são cada vez mais necessárias em qualquer atividade, ainda mais nas que se relacionam diretamente com o público, como o transporte de passageiros.
Investir em comunicação é, sem dúvida, hoje para uma empresa de ônibus tão necessário quanto comprar pneus, diesel e modelos novos. E comunicação, é muito mais que propaganda. É informar e debater os assuntos relacionados à mobilidade, mesmo os não tão confortáveis para gestores públicos e empresários, de maneira transparente e honesta.
Abaixo, as fotos de alguns dos 140 ônibus exibidos na BBF.
Clássicos dos transportes de diversas épocas: rodoviários e urbanos

Transportes menos poluentes também foram destaque, com exibição de dois trólebus em operação na capital paulista, um Dual Bus (trólebus + híbrido) do Corredor ABD, um ônibus a Gás Natural e um a etanol

Ônibus modernos, tanto rodoviários como urbanos, mostram a evolução dos transportes. Exposição foi oportunidade de empresas mostrarem investimentos.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes