Ônibus metropolitano em Curitiba.
Na pesquisa divulgada hoje, chamou atenção o aumento de 39% de invasões por parte de estudantes entre março e agosto deste ano
ADAMO BAZANI
O Setransp, sindicato das empresas de transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana, divulgou nesta quarta-feira, 26 de outubro de 2016, novo balanço de invasões ao sistema por passageiros que deveriam pagar a tarifa, mas acabam burlando os bloqueios, chamados de fura catraca.
De acordo com o balanço, com base no monitoramento e no número de passageiros transportados, entre março de 2016 e agosto de 2016 houve uma queda de 1,1% no total de invasões ao sistema, passando neste período de 26. 820 ocorrências para 26.530.
No entanto, o prejuízo médio mensal ainda é alto, de R$ 400 mil aproximadamente, valor suficiente para comprar um ônibus básico novo.
Chamou atenção no levantamento um aumento de 39% das invasões por estudantes, que passaram de 5099 em março de 2016 para 7080 em agosto. Com isso, os estudantes lideram o ranking de fura catraca, ultrapassando os usuários comuns que somaram 6967 ocorrências.
O horário das 13h30 às 17h é o que registra maior número de invasões, com 5362 casos, seguido do período das 11h às 13h30, com 4979 ocorrências e das 17h às 19h30, com 4718 invasões.
O sindicato também informou a relação das estações com maior número de invasões e destacou que os prejuízos impedem investimentos no sistema.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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