quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

BRT do DF não passa de um mero corredor de ônibus, diz CGU

brtdf
Projeto custou R$ 648 milhões e não possui as estações prometidas para embarque e desembarque
ADAMO BAZANI
O sistema de transporte “moderno” do Distrito Federal, que deveria ser um BRT – Bus Rapid Transit não passa de um corredor comum de ônibus.
É o que aponta relatório da CGU – Controladoria Geral da União.
De acordo com os auditores, não há as estações prometidas pelo governo, faltam monitores com informações aos passageiros nos terminais e a qualidade da obra deixa a desejar. Existem trincas e depressões em parte do piso. Também não a integração plena com sistema de metrô.
Com isso, o sistema de transporte BRT Sul acaba tendo a funcionalidade reduzida.
A obra custou R$ 648 milhões.
De acordo com a Controladoria, também não está em operação o sistema de tráfego inteligente que coordenaria o fluxo de veículos e pessoas, além de informar em tempo real o estado das vias e dos serviços de transportes.
A secretaria de Mobilidade diz que as estações fechadas devem ser abertas até o início de julho. O governo também disse que já comprou material para informatização do sistema da operação da rede.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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