As transmissões automatizadas e automáticas são cada vez mais utilizadas no Brasil, seja em automóveis, caminhões ou ônibus. A Iveco utiliza a transmissão automatizada em modelos como o Stralis e o Hi-Way e, agora, coloca em teste unidades do chassi 170S28 com esse tipo de sistema. O veículo foi lançado em 2014 e já faz parte de grandes frotas de operadores do transporte de passageiros. Empresas da região de Campinas estão testando os ônibus automatizados há um ano. O modelo apresentou cerca de 20% de economia de combustível se comparado com veículos concorrentes.
"Nosso produto se consolidou como a nova opção no segmento de 17 toneladas, com o melhor consumo de combustível da categoria. A ideia é aprimorar a versão automatizada para oferecer ao mercado um veículo ainda mais confortável e com baixo custo operacional", destaca Humberto Spinetti, diretor de Negócios de Ônibus da Iveco Bus para a América Latina. A tecnologia de automação da transmissão contribui também para preservação de componentes como a embreagem, o motor e o eixo traseiro.
Para Gustavo Serizawa, gerente de Marketing de Produto da Iveco Bus, outra vantagem deste tipo de solução é que a caixa de transmissão automatizada tem custo inferior em relação à caixa de transmissão automática. "A utilização desse tipo de transmissão, que dispensa o uso do pedal da embreagem e da alavanca de câmbio, é uma tendência crescente no país e a Iveco Bus está atenta às necessidades dos clientes", completa Serizawa. Em janeiro de 2017 mais três chassis serão disponibilizados para testes.
Chassi 170S28
Projetado e fabricado no Complexo Industrial da Iveco, em Sete Lagoas (MG), o modelo de 17 toneladas está apto a atender demandas de aplicações para transporte urbano e intermunicipal. Com evoluções tecnológicas, o chassi oferece resistência extra ao veículo nas aplicações, além do menor gasto de combustível da categoria. A força e os resultados de consumo do modelo da Iveco Bus devem-se ao motor N67, da FPT Industrial, com seis cilindros em linha. O propulsor de 6,7 litros, com sistema SCR, atende as normas do Proconve-P7 e é capaz de gerar potência máxima de 280 cv, a maior do segmento. A potência do chassi 170S28 faz com que o veículo mantenha o desempenho mesmo com o sistema de refrigeração ligado e consumindo entre 30 e 35cv de potência.
A FPT desenvolveu o N67 com o desafio de tornar um motor mais eficiente sem abrir mão de desempenho. A resposta foi a conceituação baseada no downspeeding, que pode ser descrito como fazer um motor operar a baixas rotações com torque elevado, gerando maior eficiência e redução do consumo de combustível, além de maximizar a vida útil do motor.
FONTE: Iveco
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