Foi recorde, segundo fabricante e superou até mesmo veículos pequenos em autonomia
ADAMO BAZANI
Com agências internacionais
As baterias hoje são um dos pontos que mais geram dúvida no mercado em relação aos ônibus elétricos. Preços e autonomia estão entre os principais questionamentos, mas a indústria garante que está resolvendo alguns entraves.
Um estudo internacional divulgado em maio pela Bloomberg New Energy Finance mostra que nos países que já investem eletromobilidade, estes veículos começarão a ser mais baratos que os à combustão a partir de 2025.
Relembre:
Já sobre a autonomia das baterias, uma notícia vem nesta quarta-feira, 20 de setembro, dos Estados Unidos.
A empresa Proterra anunciou que um dos seus modelos, o Catalyst E2 Max, conseguiu percorrer 1.772,2 quilômetros numa área de testes Navistar Proving Grounds, em Indiana (EUA).
O conjunto de baterias armazena 660 kWh.
Antes, o recorde de autonomia de veículos elétricos, segundo agências internacionais, era de um carro leve, que transportou um ocupante apenas e percorreu com uma carga, 1.630 km, segundo as agências internacionais de notícias.
A empresa acredita que num ambiente urbano, de uso mais severo, a autonomia seja menor que o desempenho nos testes e maior que dos modelos hoje em circulação.
De acordo com o diretor executivo da Proterra, Ryan Popple, pela relação custo-benefício, os ônibus elétricos têm sido mais vantajosos que carros.
“Motivados pela maior economia de custos por quilômetro, acreditamos que o caso de negócio para os ônibus elétricos é superior ao de todas as novas aplicações. O mercado do transporte público será o primeiro a fazer a transição completa para os veículos elétricos”
Hoje um modelo de ônibus elétrico da empresa pode ser até 50% mais caro que um similar a diesel, mas segundo a Proterra, pode durar de duas a três vezes mais.
Em 2016, a empresa que começou como uma startup, vendeu 190 ônibus elétricos e, pretende finalizar este ano com mais veículos comercializados.
A Proterra diz que desenvolveu um sistema que preenche o restante das baterias em minutos e faz a recarga completa entre uma e duas horas.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
Fonte: Diário do Transporte
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