terça-feira, 16 de agosto de 2016

Belo Horizonte realiza testes com ônibus elétrico

Foi realizada na última sexta-feira (12), a primeira viagem experimental de um transporte coletivo 100% elétrico em Belo Horizonte (MG). O ônibus é mantido por baterias de fosfato de ferro, a mais limpa e segura tecnologia de baterias existentes no mundo. Somando as oito viagens do dia, o veículo rodou 176 quilômetros antes da primeira recarga, feita na garagem da empresa em apenas três horas. 
​O veículo tem um menor custo de manutenção em relação aos ônibus a diesel, pelo fato de ter poucas partes móveis e de desgaste, como caixa de câmbio, embreagem, filtros e lubrificantes. No painel, o condutor tem informações da quantidade de bateria disponível, igual ao que ocorre com celulares e outros dispositivos tecnológicos. O veículo possui 240 cavalos de potência. Apesar dos testes, segundo a BHTrans, órgão responsável pela operação, não há previsão de incorporação do veículo à frota do transporte coletivo em Belo Horizonte. Sua fabricação vem sendo feita no Brasil desde o início deste ano, em Campinas (SP). O veículo já foi testado em Belo Horizonte, Campinas, Goiânia, Brasília, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Piracicaba, Sorocaba e Palmas.

América Latina
Na Colômbia, em março de 2016, um ônibus articulado de 18 metros, 100% elétrico, percorreu uma distância de mais de 400 quilômetros entre as cidades de Bogotá e Medellín, com uma única carga das baterias. O veículo tem capacidade para 160 passageiros e não emite poluentes durante a viagem. O ônibus conta com baterias de fosfato de ferro à prova de fogo e recicláveis, desenvolvidas pela própria fabricante. Os motores elétricos são ligados às rodas do veículo. Segundo cálculos da fabricante, a operação do articulado elétrico representa um corte de aproximadamente 300 toneladas de carbono lançadas no ar por ano. Se implantar um modelo de transportes eletrificado, Medellín poderia evitar 42 mortes anuais causadas por problemas de saúde decorrentes da má qualidade do ar. 
FONTE: CNT 

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