quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Depois de cinco anos, Cidade do Ônibus pode sair do papel em Campo Grande

Ônibus em Campo GrandeÔnibus em Campo Grande
O projeto é 2012. Empresas chegaram a ter terrenos disponíveis, mas não houve avanço
ADAMO BAZANI
A prefeitura de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, quer colocar em prática o projeto “Cidade do Ônibus”, um espaço que deve reunir ao menos nove viações para instalarem de maneira conjunta garagens, refeitórios e postos de abastecimento compartilhados.
De acordo com o prefeito Marquinhos Trad, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 25 de janeiro de 2017, as negociações com as empresas de ônibus foram retomadas, restando as licenças ambientais.
O projeto foi lançado em 2012, ainda na gestão do ex-prefeito Nelson Trad Filho, e pretende reunir as principais companhias de ônibus em um único local e retirar cerca de 1.200 veículos que circulam pelo centro de Campo Grande vazios indo para a recolha.
A prefeitura de Campo Grande já liberou o equivalente a R$ 5,8 milhões em terrenos na área do Anel Rodoviário, nos fundos das “Moreninhas”.
Mas até agora as obras não foram realizadas.
Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Luiz Fernando Buainain, a CCR MSVia , que opera a BR-163 e a ANTT – Agência Nacional dos Transporte Terrestres já foram comunicadas.
Além de retirar veículos circulando vazios no centro de Campo Grande, outro objetivo é reduzir os custos compartilhando estruturas. Está prevista a construção de um refeitório para 2.500 funcionários. O abastecimento também seria facilitado, assim como haveria compartilhamento de áreas de manutenção, funilaria e borracharia.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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