sábado, 26 de setembro de 2015

“Eu uso, eu cuido” – campanha tenta desestimular incêndios a ônibus

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

eu uso, eu cuido
Uma das imagens captadas pelos jornalistas que cobriram ataques a ônibus. Campanha “Eu uso, eu cuido” pretende desestimular incêndios em coletivos.
Mercedes-Benz lança iniciativa com depoimentos de fotojornalistas que vivenciaram de perto as ações de violência
ADAMO BAZANI
Somente no ano passado, mais de 600 ônibus foram destruídos no Brasil em incêndios criminosos por diversos motivos que vão desde manifestações populares, sendo a maioria com nenhuma relação ao transporte, até  por ordem do crime organizado.
Os dados são da NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos.
Na cidade de São Paulo, no ano passado foram 110 veículos do subsistema estrutural -viações, e, em 2015, de janeiro até 23 de setembro, foram 45 ônibus, segundo o SPUrbanuss, sindicato que representa as empresas da capital paulista.
O problema é grave, mesmo com variações de números para baixo em algumas capitais.
Diante disso, a Mercedes-Benz, fabricante de ônibus e caminhões, iniciou a campanha “Eu uso, Eu Cuido”. – Link da campanha: http://www.euusoeucuido.com.br/
A peça em vídeo tenta mostrar que um ônibus a menos nas ruas prejudica acima de tudo a população. Assim, as comunidades devem deixar estas ações de lado e criar uma conscientização de que a pessoa que participa do ataque a um ônibus afeta o coletivo. Não o coletivo veículo apenas, mas a coletividade, prejudicando inclusive a si mesma, os vizinhos e a própria família.
É claro que o problema passa por uma questão de segurança pública e são essenciais a maior presença de policiais nas ruas e um policiamento inteligente que pode prever as situações de ataques, o que em alguns casos não é difícil.
Mas a conscientização é também uma das medidas para evitar os problemas. Da mesma forma que o bandido tenta exaltar o ataque a ônibus como demonstração de poder ou o vândalo se vangloria, é necessário mostrar que a ação é tola, não atinge nenhum objetivo prático para a sociedade e prejudica milhares de pessoas todos os dias no País.
O vídeo tem os depoimentos do fotojornalista Apu Gomes e do jornalista e fotógrafo Fernando Costa Netto que cobriram diversos ataques.
Fernando comparou alguns casos a imagens de guerra civil e chamou a atenção de Apu a família de um jovem reclamando da atitude do garoto porque foi prejudicada, assim como toda a comunidade.
O vídeo e as inscrições para a campanha, que substitui imagens dos ônibus queimados pelas fotos enviadas pelos participantes, estão disponíveis no site:
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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