quinta-feira, 20 de abril de 2017

Empresa de transporte na Índia utiliza pagamento de passagem por som


Serviços oferecem vans e micro-ônibus
Aplicativo de celular do passageiro emite sinal sonoro para celular do motorista e valor da viagem é descontado como em qualquer outra forma de pagamento
ADAMO BAZANI
Esqueça QRCode ou cartões e celulares com tecnologia de aproximação Near Field Communications-  NFC.
Para a empresa de serviço de ônibus por aplicativo Shuttl, de Nova Deli, na Índia, o futuro do pagamento de tarifas de transporte está no som.
Em parceria com a empresa Chirp, da Inglaterra, a companhia, que atende a cerca de 15 mil pessoas em micro-ônibus, usa um sistema que permite o pagamento da viagem por meio de códigos de som. Os passageiros e o motorista precisam ter um aplicativo no celular.
O passageiro aciona o dispositivo que se conecta ao celular do motorista por ondas sonoras.
O sinal é entendido como se fosse um código de barras sonoro e o depósito é realizado.
O usuário deve ter seu cartão de crédito e identificação cadastrados, como ocorre com o Uber, por exemplo.
A vantagem, de acordo com os testes, é que não há necessidade de ter um sinal wi-fi no micro-ônibus, isso porque, o sinal é captado independentemente da internet. Neste caso, o pagamento se daria de maneira posterior, sendo gravado numa memória.
O passageiro recebe outro sinal sonoro confirmando o pagamento.
Mas o barulho do motor do ônibus e do trânsito não pode atrapalhar o processo?
De acordo com os desenvolvedores não, isso porque o som é codificado. O aplicativo vai entender apenas a frequência programada. A única restrição, por enquanto, é que o passageiro deve estar dentro do ônibus ou próximo do veículo.
A empresa de transporte, que já foi chamada de Uber do ônibus, anteriormente chegava a comercializar passagens físicas, o que atrasava o embarque e desembarque.
Ainda de acordo com a empresa de tecnologia, são necessários aprimoramentos, entretanto, além da praticidade, a vantagem está no sistema não sofrer intervenções como luminosidade e poeira no caso do QR Code ou defeitos nas mídias no caso do NFC.
Confira vídeos:

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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