segunda-feira, 24 de abril de 2017

Greve geral na sexta-feira deve afetar transportes em São Paulo, Rio, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará, dizem sindicatos


No ABC, sindicato diz que ônibus também vão parar.
Ônibus, trens e metrô devem ficar parados por 24 horas
ADAMO BAZANI
Mais categorias relacionadas ao transporte coletivo decidiram aderir na próxima sexta-feira, 28 de abril de 2017, ao Dia Nacional de Paralisações, um protesto contra as reformas na previdência e trabalhista.
Na greve geral devem parar por 24 hortas, segundo os sindicatos, ônibus trens e metrô em cidades como São Paulo e Belo Horizonte e suas regiões metropolitanas.
RIO DE JANEIRO:
O Sintraturb Rio, sindicato dos rodoviários do Rio de Janeiro, decidiu uma paralisação parcial dos motoristas e cobradores.
De acordo com a entidade sindica,l em torno de 950 profissionais devem cruzar os braços.
A paralisação deve começar na madrugada de sexta-feira.
A erntidade também vai pedir que a prefeitura faça um aditivo contratual para que seja proibida a terceirização no setor de transportes.
Ainda não foi definido o percentual de ônibus que devem ficar nas garagens.
BELO HORIZONTE E REGIÃO:
Na capital mineira, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana – STTR diz que a expectativa é que 100% dos funcionários das empresas de ônibus participem da greve. Já o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais – Sindimetro/MG deve realizar uma assembleia nesta terça-feira, dia 25, para decidir a adesão.
FORTALEZA E REGIÃO:
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará – Sintro-CE diz que os motoristas dos ônibus rodoviários interurbanos vão aderir ao Dia Nacional de Manifestações.
Não foi definido ainda se haverá paralisação total, o que deve ser decidido ainda nesta semana.
RECIFE E REGIÃO:
No Grande Recife, os motoristas e cobradores de ônibus, por meio do sindicato, também anunciaram que devem cruzar os braços na próxima sexta-feira, 28 de abril.
O sindicato que representa a categoria fez anúncio na tarde desta segunda-feira durante uma manifestação contra a demissão de cerca de 400 cobradores de ônibus.
Os metroviários devem realizar uma assembleia nesta terça-feira para definir se param ou não.
SÃO PAULO, ABC, OSASCO, GUARULHOS E LITORAL:
Os sindicatos que representam os trabalhadores que atuam no setor de transportes na Grande São Paulo e Litoral Paulista decidiram, em sua maioria, aderir à greve geral prevista para próxima sexta-feira, 28 de abril de 2017.
Se metroviários, ferroviários e motoristas e cobradores de ônibus seguirem de fato a recomendação dos sindicalistas, ao menos 13 milhões de passageiros em 30 cidades da Região Metropolitana e Litoral de São Paulo podem ficar sem transportes, a maior parte por 24 horas.
No caso do Metrô em São Paulo, devem ser paralisadas na sexta-feira as linhas estatais: 1 Azul (Jabaquara/Tucuruvi), 2 Verde (Vila Madalena/Vila Prudente), 3 Vermelha (Corinthians Itaquera / Palmeiras Barra Funda), 5 Lilás (Capão Redondo/Adolfo Pinheiro) e o monotrilho da linha 15-Prata (Vila Prudente/Oratório). Apenas a linha 4 Amarela (Butantã/Luz), que é privada, deve funcionar.
No caso da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, devem ser paralisadas as linhas 7-Rubi (Jundiaí – Francisco Morato – Luz), 10-Turquesa (Rio Grande da Serra – Santo André – Brás), 11 Coral (Luz – Mogi das Cruzes/Estudantes) e 12-Safira (Brás – Poá/Calmon Viana). Já o sindicato que representa os trabalhadores da linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) e 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi ) vai realizar assembleia na terça-feira, dia 25, para definir se vai aderir ou não ao Dia Nacional de Paralisações.
O sindicato que representa os motoristas e cobradores de ônibus da capital paulista também decidiu aderir ao Dia de Paralisações na próxima sexta-feira. A exemplo do que ocorreu no último dia 15 de março, entretanto, os ônibus do subsistema estrutural (viações de linhas maiores) devem parar e os ônibus e micro-ônibus do subsistema local (ex-cooperativas) devem operar normalmente.
Os motoristas e cobradores de ônibus do ABC Paulista (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) também devem paralisar as atividades na próxima sexta-feira, 28 de abril, por 24 horas.
Também confirmaram adesão ao dia de paralisações, motoristas e cobradores de ônibus de  Guarulhos, Itaquaquecetuba, Arujá, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Osasco, Embu das Artes, Embu-Guaçu, São Lourenço da Serra, Itapecerica da Serra, Juquitiba, Vargem Grande Paulista e Taboão da Serra.
Nestes casos, de acordo com os sindicatos, as paralisações serão por 24 horas e vão atingir tanto as linhas municipais como as intermunicipais gerenciadas pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos.
No litoral paulista, devem paralisar as atividades os motoristas e cobradores de ônibus em Santos, São Vicente, Guarujá, Bertioga, Itanhaém, Peruíbe, Mongaguá, Cubatão e Praia Grande.
No último dia 15 de março, as paralisações atingiram parcialmente pela manhã os ônibus na cidade de São Paulo, no ABC Paulista, regiões de Osasco e Guarulhos e, na capital paulista, os metroviários paralisaram as atividades, mas os trens da CPTM, na ocasião, funcionaram normalmente.
As centrais sindicais protestam contra a proposta de Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista e a terceirização.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

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