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sexta-feira, 14 de abril de 2017
Scania 60 anos: R$ 2,6 bilhões em investimentos, ônibus a GNV na zona Oeste de São Paulo e 100 ônibus rodoviários de 15 metros. Biarticulado da marca em Curitiba
Ônibus biarticulados da Scania terão novas configurações, como para Curitiba.
Diretor de Vendas de Ônibus, Silvio Munhoz, disse ao Diário do Transporte, que agora são os donos de empresas de ônibus que querem informações sobre veículo a gás natural ADAMO BAZANI
Em evento comemorativo pelos 60 anos de atividades no Brasil, a
Scania anunciou nesta terça-feira, 11 de abril de 2017, investimentos na
planta brasileira, para a América Latina, de R$ 2,6 bilhões até 2020.
Segundo o diretor-geral da Scania no Brasil, Roberto Barral, a
empresa aposta na retomada do crescimento do País, mas ainda vê com
cautela a situação econômica brasileira. Desde 2015, o setor de veículos
pesados tem registrado queda de vendas e produção maior do que o
segmento de automóveis e comerciais leves. “O segmento de ônibus tem registrado uma retomada. Grandes
frotistas, passados três anos sem renovação significativa, já buscam a
compra de novos ônibus. Para este ano, as expectativas são boas, longe
obviamente do que foi nestes últimos três anos, mas nada comparado ao
que era no passado” – disse ao afirmar que os investimentos também são pensados para a conjuntura em longo prazo.
Na apresentação, o diretor de assuntos institucionais e relações
governamentais da Scania, Rogério Rezende, explicou que esses
investimentos de R$ 2,6 bilhões serão para deixar a marca atualizada,
modernizando a fábrica e a rede de concessionárias. “Os investimentos para chamada manufatura 4.0, por exemplo, são
altos, além de treinamento de colaboradores na planta e também da rede
de concessionários. Nossa planta, em São Bernardo do Campo, já tem
tecnologia para produção de veículos Euro 6 (padrão europeu de redução
de emissões, no Brasil, as normas são baseadas ainda no padrão Euro 5).”
O Diário do Transporte cobriu o evento na
planta em São Bernardo do Campo e conversou com o diretor de vendas de
ônibus, Silvio Munhoz, que falou sobre novidades da marca para o setor,
além de debater tecnologia limpa para a mobilidade, tendo, a capital
paulista, o maior sistema de ônibus da América Latina, como uma das
grandes vitrines a serem observadas por todo o País.
Diretor
de Vendas de Ônibus da Scania, Silvio Munhoz, diz que marca acha mais
viável veículos GNV para o transporte coletivo em centros urbanos
brasileiros.“Hoje a Scania entende como solução mais viável para a realidade
brasileira o ônibus a gás natural. Acreditamos que economicamente e do
ponto de vista ambiental é a solução com resultados melhores e mais
rápidos. O ônibus hoje moderno a GNV, que já temos condições de produzir
em São Bernardo, custa em torno de 25% mais em comparação com o veículo
diesel. A manutenção é em torno de 2% mais cara. No entanto, todos os
testes e demonstrações feitas em diversas cidades brasileiras mostram
que o custo operacional é quase 30% menor que o ônibus diesel, o que faz
compensar todos esses investimentos. Em dois anos, ou dois anos e meio,
um veículo desse tipo paga o investimento adicional feito no início.
Para chegarmos a esse valor 25% maior, é levado em consideração o modelo
com configuração de piso baixo exigida, pela SPTrans. Neste caso, os
tanques de fibra de carbono ficam no teto do ônibus , sendo necessário
um reforço da carroceria, deixando os veículos mais caros. Na
configuração de piso alto, por exemplo, para corredores com plataforma
de embarque de nível, o preço é menor, já que a necessidade de reforço
na carroceria não é tão grande” – disse.
Munhoz afirmou que um dos atrativos para esse ônibus é a oferta de
gás natural no país. Segundo ele, após a privatização da distribuição,
as empresas que atuam no segmento de GNV, para obterem remunerações
tarifárias melhores, começaram a investir na rede de distribuição. Isso
fez com que, segundo o executivo, o acesso ao gás natural se tornasse
mais fácil e barato. “Nós fizemos um levantamento que mostra que 90% das garagens hoje
do sistema da SPTrans, na capital paulista, contam com uma rede de
distribuição de gás natural passando perto. No sistema da Grande São
Paulo, da EMTU, são 80%. Hoje tem toda uma rede. Os investimentos
seriam com os tubos e o compressor” – conta
Segundo Munhoz, hoje em nível mundial, a Scania atua na produção de
diversos tipos de ônibus com formas de tração alternativas ao diesel,
como híbrido, elétrico puro, a etanol e GNV/Biometano, mas segundo o
executivo, a montadora acredita que não é possível ainda dar no Brasil o
salto direto do diesel para tecnologias que não usam nada do petróleo. “Vemos que os gestores estão compreendendo isso. Até o ano
passado, víamos a licitação dos transportes em São Paulo com
preocupação, hoje, já vemos com melhores olhos. Isso porque a prefeitura
indica que vai exigir a redução das emissões e não a escolha da
tecnologia nos ônibus. Mas ainda há entraves legais. Por exemplo, a Lei
de Mudanças Climáticas limita os veículos ao uso de combustíveis não
fósseis, só que nem as operadoras, nem a população, nem a prefeitura
hoje têm condições para bancar essas tecnologias. É preciso pensar no
resultado, o importante é a redução dos níveis de poluição. A solução
neste momento é que a matriz evolua para tecnologias menos poluentes até
chegar a com baixíssimos níveis de poluição. Precisamos tornar a lei
mais factível”
Silvio Munhoz também comentou sobre os ônibus a etanol da Scania,
muitos apresentados em 2011, e que não emplacaram na cidade de São
Paulo. Segundo ele, os custos operacionais eram três vezes maiores que
os veículos a óleo diesel, mas o principal problema não foi a qualidade
dos veículos e, sim, a manutenção, de acordo com o executivo. “Chegamos a ter 50 ônibus a etanol. Hoje temos 9, mas o problema
foi a baixa qualidade de manutenção feita neles. Nos dois primeiros
anos, no contrato de manutenção que atuávamos nas garagens, não havia
problemas. A manutenção do etanol é mais delicada e frequente que do
diesel, não pode ser feita de qualquer jeito. Por exemplo, a troca de
óleo lubrificante nos ônibus diesel é a cada 30 mil quilômetros. No
ônibus a etanol, é a cada 10 mil quilômetros. Ocorre que após o fim do
contrato, foram as prestadoras que começaram a cuidar da manutenção e aí
começamos ver problemas” – conta
O executivo também defende o biometano (obtido pela decomposição do
lixo) como combustível para os ônibus. O modelo a GNV pode operar com
esse combustível, como ocorreu em algumas demonstrações pelo país.
Silvio Munhoz afirma que as demonstrações com o modelo a GNV ocorrem ainda por diversas cidades só que houve uma mudança… “Antigamente a Scania tratava com os gestores públicos de
transportes, agora são os donos empresas de ônibus que têm procurado a
Scania para fazer testes”
Em maio, o ônibus a GNV que já rodou na capital paulista deve voltar à
cidade de São Paulo e operar experimentalmente na zona Sudoeste. Desta
vez, a solicitação foi de um grupo empresarial tradicional da cidade e
região metropolitana. CURITIBA VAI TER NOVO BIARTICULADO SCANIA EM TESTES:
O diretor de vendas de ônibus da Scania, Silvio Munhoz, também confirmou ao Diário do Transporte
mais uma novidade: o sistema paranaense deve contar nos próximos meses
com um ônibus biarticulado de 28 metros, com motor dianteiro, da marca. A
empresa vai desenvolver a configuração do veículo, alterando disposição
para as portas, por exemplo, seguindo o padrão da Urbs – Urbanização
de Curitiba S. A., gerenciadora do sistema da capital paranaense,
caracterizada pelas estações-tubo, cujas portas devem estar alinhadas
com as portas dos ônibus.
O modelo F 360 HA foi apresentado em outubro de 2015 e ainda não foi comercializado.
O sistema do Rio de Janeiro deve também contar em breve com ônibus biarticulado da Scania. “O veículo por ser de motor dianteiro, tem rótula simples e um ar
condicionado muito forte, ideal para exigências em locais onde o calor é
grande, isso entretanto, com baixo consumo de combustível para o porte
do ônibus” – garante 100 DE 15 METROS RODOVIÁRIOS VENDIDOS:
Se o ônibus a GNV ainda está em demonstrações, apesar de despertar
interesse dos empresários, e novas configurações do biarticulado ainda
são desenvolvidas, o ônibus rodoviário de 15 metros e quatro eixos da
marca já garantiu um mercado significativo, mesmo sendo lançado
recentemente.
Silvio Munhoz contou ao Diário do Transporte que na última, sexta-feira, 7 de abril, finalmente o chassi de 15 metros com a carroceria Marcopolo recebeu homologação.
Munhoz afirma que mais de 100 unidades desses ônibus foram vendidas para diversos estados. “Do total de vendas, 80% são para grandes clientes, frotistas com
vários ônibus e 20% para pequenos e médios frotistas. Por causa da
tecnologia utilizada no motor, no sistema de câmbio e em todo o
conjunto, podemos oferecer um veículo custo operacional de 8% a 15%
menor em relação a ônibus do mesmo padrão. Hoje o ônibus de 14 metros
para esta faixa acaba não sendo mais viável, dependendo da aplicação.
Esse um metro a mais faz toda diferença” – disse Munhoz sem, no entanto, querer adiantar quais foram os compradores da marca. A produção e as entregas serão gradativas. HISTÓRIA:
Ônibus da Série 3, K 113 e S 113, foram um dos grandes sucessos ao longo da história da marca
A planta da Scania, em São Bernardo do Campo, tem capacidade para
produzir 30 mil veículos por ano, exporta para 30 países da África, Ásia
Oriente Médio, América Latina e, se necessário também atende ao mercado
europeu. São 3200 funcionários. Tudo isso começou no Brasil há 60
anos, no dia 2 de julho de 1957, quando foi constituída a Scania Vabs.
Os veículos vinham desmontados da Suécia e a montagem ficava sob
responsabilidade da Vemag, instalada no bairro do Ipiranga, na zona sul
de São Paulo. A mesma que fazia os DKWs. A atuação da empresa foi
crescendo e em 1962 foi inaugurada a planta atual, no ABC.
Entre 1957 e 2017, foram produzidos no Brasil 340 mil caminhões e 70
mil ônibus. Para o mercado interno, deste total, foram vendidos 250 mil
caminhões e 37 mil ônibus. Esta produção é marcada por diversos ícones
como o ônibus B 76, com motor de 150 cavalos, na época, em 1963, muito
potente, e direção hidráulica. Caminhões como a série 1, os 111,
marcaram as estradas, assim como os ônibus da série 2, K112 e S 112
lançados em 1983, e a série posterior, K113 e S113., em 1990. Algumas
empresas chegaram a ter 100% da frota Scania, como a Viação Cometa, na
administração do major Tito Mascioli, com os famosos ônibus parecidos
com os norte-americanos, incialmente chamados de Dinossauros (carroceria
Ciferal) e depois Flecha Azul (carroceria CMA, feita pela própria
Cometa).
A Scania disponibilizou uma linha do tempo para relembrar das principais datas e feitos da marca ao longo dos 60 anos no Brasil:
1957
Em 2 de julho de 1957 é constituída a Scania-Vabis do Brasil S. A. Os
veículos vinham desmontados da Suécia, e a montagem ficou sob
responsabilidade da Vemag, que comercializada os veículos da marca em
São Paulo.
1958
É montado o primeiro Scania de fabricação nacional, um modelo L 75. O
veículo atendia rigorosamente às exigências do governo, de 35% de
nacionalização.
1959
A Scania inaugura sua fábrica de motores, no bairro do Ipiranga, em São Paulo (SP), no dia 29 de maio de 1959.
1960
A Scania passa a produzir integralmente seus caminhões e ônibus, em
junho de 1960, nas instalações do Ipiranga. Antes, alguns componentes
eram importados e montados pela Vemag.
Cabe à concessionária gaúcha Brasdiesel receber os três primeiros
caminhões produzidos diretamente pela Scania no Brasil. As três
primeiras notas fiscais são de 15 de junho de 1960.
1962
É inaugurada, em 8 de dezembro, a fábrica da Scania em São Bernardo
(SP), pólo da industrialização nacional. A fábrica do ABC paulista foi a
primeira unidade industrial para a produção de caminhões, ônibus e
motores da Scania fora da Suécia.
1963
A montadora sai na frente com mais dois lançamentos: o caminhão L 76 e
o ônibus B 76, com um novo motor de 195 HP e direção hidráulica.
1965
Com oito anos de Brasil, a Scania cruza pela primeira vez a fronteira brasileira: um caminhão L 76 é exportado para o Uruguai.
1966
A Scania lança seu primeiro motor marítimo nacional no V Salão do Automóvel.
1969
Da fábrica da Scania em São Bernardo do Campo, sai a primeira
exportação de componentes de caminhão para a Suécia: um lote de 200
bombas de óleo inteiramente nacionais segue para ser montado nos
caminhões Scania suecos. O embarque é feito em Santos.
1970
Nasce o caminhão Scania Super, com 42% mais torque e 41% mais potência que os modelos anteriores.
1971
Os veículos Scania recebem avanços tecnológicos, principalmente no
sistema de freios, e têm a denominação alterada: de L 76 para L 110; de
LS 76 para LS 110; de LT 76 para LT 110; e de B 76 para B 110. Surge
aquela que seria conhecida como Série 0.
1972
O principal produto da Scania, o Scania Super, passa a ser chamado de
“O caminhão da integração nacional”. A Scania elege São Marcos como a
cidade mundial Scania devido à quantidade de caminhões da marca por
habitante.
1974
No Salão do Automóvel, em São Paulo, a Scania apresenta o modelo LK
140 e inaugura, no Brasil, o conceito de cabina avançada, logo batizada
de “cara chata”.
1976
Chegam os caminhões L, LS e LT 111, da Série 1. O último e mais bem
sucedido capítulo de uma era que durou mais de 20 anos, os chamados
“jacarés”. Do precursor L 75, seguido pelo L76 e depois pelo L 110, os
caminhões Scania de cor laranja e aparência extremamente robusta
povoaram as estradas. Até hoje é possível vê-los trabalhando em
perfeitas condições, o que comprova a robustez característica da marca
Scania.
1976
Lançamento do primeiro articulado do país (B111 RS).
1978
É fundada em São Paulo, no dia 8 de agosto, a Associação Brasileira dos Concessionários Scania S/C (Assobrasc).
1981 Abril: sai o último L produzido no Brasil. Julho: O último LK
Novembro: Chega a Série 2. Apenas seis meses após o lançamento na
Europa, o Brasil conhece a linha R, cabina avançada ou “cara chata” com
duas versões de motores de 305 e 388 cavalos. No mesmo ano, a Scania
apresenta a linha T, de cabina com capô, nas versões simples ou leitos e
diversos opcionais. Mais cores passam a estar disponíveis além do
tradicional laranja: azul, amarelo, vermelho e páprica.
Com a linha T, é lançado o conceito de fabricação de caminhão “sob
encomenda”, já com o objetivo de oferecer produtos que atendessem
perfeitamente às necessidades das operações de transporte dos clientes.
1982
Scania lança o primeiro consórcio brasileiro de caminhões pesados, o Consórcio Nacional Scania, em 20 de maio.
1983
O Intercooler chega ao Brasil. O equipamento adicional para motores
turboalimentados opera pelo resfriamento do ar de admissão. Com isso, os
caminhões T 112 ganharam mais potência e torque com o mesmo RPM, o que
resulta em mais economia durante a operação, significativa redução da
necessidade de troca de marchas. Além disso, o Intercooler possibilitou
velocidades médias maiores e consequente maior número de viagens/mês e
aumentou a vida útil do motor.
No mês de junho, ocorre o lançamento dos ônibus K 112 e S 112. A Série 2
chega aos ônibus Scania, substituindo os modelos da linha B e BR.
O veículo número 50 mil é produzido pela Scania Brasil no dia 18 de outubro. Trata-se de um caminhão T 112.
1984
É lançado o T 112 E 6×4 a álcool, destinado exclusivamente ao mercado
canavieiro, com capacidade para levar até 80 toneladas na então recente
composição treminhão.
1986
A Scania entrega as primeiras unidades do K 112 T, para uso
rodoviário, equipado com 3º eixo original de fábrica. A primeira unidade
foi adquirida pela empresa Sulamericana e entra em operação da linha
Curitiba – Cascavel.
1987
Ao completar 30 anos de Brasil, a Scania celebra a data destacando a
evolução tecnológica da sua linha. Não tinha como não comparar o
pioneiro L 65, conhecido como vovô, à sua linha de caminhões pesados
mais moderna, a Super Advance, lançada em fevereiro. O destaque é o novo
motor DSC 14-07, de 400 cv de potência.
1988
Chega o ônibus F 112 HL, destinado ao transporte de passageiros em condições severas, por isso mesmo chamado de “Jungle Bus”
Ônibus urbano de 2 andares montados no chassi K 112 Cl da Scania. Uma
nova opção para o transporte urbano, batizado de Fofão, que rodou pela
capital paulista.
1989
Em outubro, o veículo mundial de número 600 mil sai da fábrica de São
Bernardo, um caminhão T 112 HW 360, doado à Legião da Boa Vontade.
Lançamento do T 112 HK 6×6 em setembro, com tração nos 3 eixos,
especialmente voltado para operações fora de estrada e com capacidade
para 80 toneladas.
1990
É lançada a nova linha de chassis para ônibus: a Série 3, com os modelos K 113 e S 113.
A Série 3 foi o lançamento brasileiro que marcou o ano de 1990. Era
formada pelos chassis K e KT, S e SAL (articulado). Precedeu, em pouco
tempo, o lançamento do chassi L113, próprio para os segmentos urbano e
de fretamento. O motor era traseiro.
1991
A série especial “Jubileum” marca a comemoração do centenário mundial da fundação da Scania.
É lançada a Série 3. Com novos motores, uma nova caixa de mudanças e
mais um amplo conjunto de inovações tecnológicas. São os caminhões da
Linha 113/143, que têm potências de até 450 cv, a maior do mercado à
época. Os novos veículos são os caminhões T e R 113 e 143 H e E, nas
configurações 4×2, 6×4 e T 113 HK 6×6.
Os caminhões possuem mais torque e mais potência máxima, ao mesmo
tempo em que os índices de emissões e consumo de combustível foram
diminuídos. Novas cores: branco, vermelho, verde e vinho. E novas faixas
decorativas.
1993
Sai da linha de montagem, em 26 de março, o caminhão número 100 mil produzido no Brasil, um R 113 H 360.
É lançada a cabine Topline em outubro. É o topo no conforto, 22,5 cm mais alta que a cabine convencional.
1994
A Scania Brasil, em conjunto com sua rede de concessionárias,
introduz o “Acordo de Manutenção”, um conceito de prestação de serviços
baseado nas manutenções programadas.
1995
Nasce o “Scania Plus 24”, serviço de emergência à disposição dos
clientes Scania 24 horas por dia durante o ano inteiro, hoje batizado de
“Scania Assistance”.
Em outubro, é apresentado um novo caminhão: o P 93, com motor de 9
litros, caixa de 8 velocidades e 252 cavalos de potência. Uma nova opção
para até 33 toneladas.
1997
A Scania é a primeira montadora na América Latina a receber o certificado ISO 14001.
1998
Em fevereiro, é iniciada a produção de caminhões da Série 4, dois
anos após serem lançados na Europa. A Série 4 traz novidades como o
Scania Retarder, sistema de freios auxiliares que oferece mais
segurança, conforto, melhor desempenho na condução e mais durabilidade
dos freios convencionais.
O sistema de produção mudou também: agora, existe o Sistema de
Produção Modular Scania reúne um número limitado de componentes para
criar uma infinidade de combinações.
Em maio, são lançados os ônibus Série 4, com destaque para os
veículos urbanos com piso baixo e sistema de ajoelhamento que facilita o
embarque e desembarque de passageiros.
1999
A Scania traz para o Brasil, em agosto, a nova opção de caminhões
8×4, para atender principalmente aos mercados de construção civil e
mineração.
Diversas prefeituras brasileiras colocam em operação o ônibus P 94
UB, o primeiro do país com piso baixo. A pioneira foi a cidade de
Sorocaba, depois São Paulo e Belo Horizonte. Esses ônibus possuem
recurso de ‘ajoelhamento’, que proporciona redução de 37 para 28 cm,
melhorando o acesso dos passageiros.
2000
Com a chegada do novo milênio, a Scania lança a série especial “Millenium”, com mil unidades.
Nasce o Contrato de Reparo e Manutenção (R&M), como parte da
solução completa para o transporte. Com o R&M o cliente paga
mensalmente direto para a Scania um valor fixo por quilômetro rodado. O
preço varia conforme as condições de operação e a rota dos caminhões.
2001
Em maio, é lançado o ônibus de 15 metros: L 94 IB 6×2*4 NB. É o
primeiro do gênero no país, uma alternativa aos ônibus articulados nos
corredores e nas grandes vias. Com mais capacidade de passageiros (100),
ele tinha o terceiro eixo direcional, o que facilita as manobras.
Em agosto, a Scania lança o Opticruise, primeira caixa de câmbio automatizada para caminhões.
Também em agosto, A Série Horizontes de caminhões traz de volta às
estradas brasileiras a típica cor laranja, que celebrizou os jacarés
modelo L dos anos 60, 70 e 80.
A Scania apresenta a série especial “Rei da Estrada”, com o retorno do
motor V8, agora com 480 cavalos e injeção eletrônica, à época o mais
potente do país.
2002
Scania cria, em junho, o programa “Super Zerado”, para comercialização de veículos seminovos e usados.
Em julho, é comemorado o aniversário de 45 anos da Scania no Brasil. É
realizada uma caravana histórica entre São Bernardo do Campo (SP) e
Caxias do Sul (RS). São cinco dias de viagem com caminhões de todas as
séries deixam seu local de nascimento rumo à Brasdiesel, a primeira
revenda da marca no Brasil, e retornam pelo mesmo caminho.
2003
O Projeto Ponto a Ponto leva, de fevereiro a abril, toda a linha de ônibus da Scania a 24 cidades do Brasil.
2004
Em abril, a Scania lança a nova linha de caminhões Evolução, ou
simplesmente EV, que traz motorização eletrônica de 400 cavalos e o
maior torque da categoria. A comparação com modelos anteriores demonstra
o crescimento tecnológico da Scania.
No dia 22 de outubro, o primeiro caminhão Scania com motor mundial de 9
litros sai da linha de montagem em São Bernardo do Campo (SP).
Quinta Roda, de Sumaré (SP), é a primeira concessionária Scania da
América Latina a receber a certificação DOS, ou Compromisso de
Excelência Scania, que garante a mesma qualidade de atendimento em todas
as concessionárias da marca.
Em novembro, é fabricado o caminhão Scania número 150 mil do Brasil.
2005
A Scania realiza a competição “Melhor Motorista de Caminhão do
Brasil”, voltada para a segurança nas estradas e à valorização do
motorista de caminhão. Mais de 10 mil condutores participam da ação.
Quem venceu a primeira edição da competição no país foi o catarinense
Marcos Antonio Simioni.
Em outubro, na Fenatran, é apresentada a linha completa da linha
Evolução, todos eletrônicos. A família torna-se a mais completa da
história da Scania no Brasil, com potências de 230, 270, 310, 340, 380,
420 e 480 cavalos. Caracteriza-se pela injeção de combustível totalmente
eletrônica, elevado torque e baixo consumo.
2007
A Scania comemora 50 anos de sua chegada oficial ao Brasil. Como
parte das comemorações, é lançada a serie especial Silver Line, limitada
a 400 unidades.
As Séries P, G e R chegam ao Brasil com diversos recursos tecnológicos
que oferecem conforto e segurança ao motorista e redução de custos
operacionais ao transportador. O lançamento acontece em outubro de 2007 e
apresenta ao mercado brasileiro duas novas cabines: G e Highline, a
mais alta do mercado. Os novos modelos apresentam uma cara nova, mas são
inconfundivelmente Scania. Os contornos familiares, como a grade
frontal,são mantidos, embora realçados para valorizar ainda mais a
identidade. A gama de opções é bem maior do que a Série 4. É a expansão
do Sistema Modular da Scania para uma oferta de modelos em quantidade
jamais vista. O range de potências é de 230, 270, 310, 380, 420, 470 e
500 cavalos.
2008
É realizada a segunda edição da competição “Melhor Motorista de
Caminhão do Brasil”, com mais de 20 mil condutores inscritos, o dobro da
primeira versão. O campeão revelado foi Roberto Octaviani, o Minhoca.
Chegam os chassis de ônibus da Série K, com veículos ideais para
aplicações urbanas e rodoviárias. A linha prioriza, além dos conceitos
de conforto e segurança, aspectos que contribuem para uma condução
segura e econômica, custos operacionais reduzidos e baixa manutenção. Os
chassis reúnem todas as vantagens proporcionadas pela tecnologia
automotiva, com destaque para o Controle Eletrônico de Nível/ELC,
sistema que controla a suspensão a ar e ajusta o nível do chassi,
compensando as irregularidades do terreno. As potências variam de 270 a
420 hp.
2009
Scania tem metade de sua Rede certificada pelo Compromisso de Excelência Scania, ou DOS.
Scania retoma a comercialização de chassis para ônibus com motor
dianteiro. É o retorno da Série F em novo formato e com mais recursos
tecnológicos.
A Scania aumenta a sua família de caminhões e lança a cabine R,
intermediária entre a G e a Highline. O conforto se destaca entre as
características.
2010
Acontece a terceira edição da competição Melhor Motorista de Caminhão
do Brasil. O campeão, desta vez, é o baiano Fernando Pitanga.
Marca lança o Scania Driver Support, um sistema de sensores que visa,
por meio do monitoramento da condução e de alertas ao motorista no
painel, auxiliar o melhor desempenho do veículo, a redução do consumo de
combustível e de emissão de gases poluentes.
2011
Scania entrega primeiro lote de 50 ônibus movidos a etanol para a
cidade de São Paulo. Os veículos, modelo K 270 4×2, são capazes de
reduzir a emissão de CO2 em até 90%.
Marca lança modelo P 270, único caminhão movido 100% a etanol do Brasil.
Scania apresenta sua nova plataforma mundial de motores em outubro, na
Fenatran, já adaptados para atenderem todas as normas mundiais de
emissão de poluentes. Aqui no Brasil, a nova norma Proconve P7,
equivalente à legislação Euro 5, passa a vigorar em janeiro de 2012.
Elevação ao patamar premium nos semipesados com o P 310 euro 5,
inovador ao trazer tração 8×2, cabine leito e suspensão pneumática.
Scania lança o R 620 V8, o caminhão mais potente do Brasil, com 620 cavalos. Está disponível também na cabine Highline.
2012
Scania é a primeira fabricante a vender produtos Euro 5 no mercado brasileiro.
4ª edição do MMCB registra 47 mil inscrições, recorde nacional e mundial da competição.
Em julho, a marca comemora 55 anos de atuação no Brasil.
Lançamento da edição especial R 440 55 anos, com todo o lote vendido.
2013
Scania apresenta ao mercado um novo conceito de solução de
transporte, o Streamline. Disponível para as cabines rodoviárias já
existentes G, R e R Highline proporciona tudo o que a marca pode
entregar em termos de economia de combustível, disponibilidade e
rentabilidade. Os caminhões podem chegar a até 4% de redução de consumo
em relação a similares Euro 5 e de até 15% em comparação à linha Euro 3.
Scania registra o maior volume de emplacamentos de sua história, num
mesmo ano, com 20.824 unidades (sendo 19.698 caminhões e 1.126 chassis
de ônibus).
R 440 se torna o veículo com o maior número de emplacamentos da indústria e dos pesados com 10.508 unidades.
2014
Na quinta edição da competição do Melhor Motorista de Caminhão do
Brasil registra 65 mil inscrições, superando o recorde da edição
anterior. O campeão foi o gaúcho Vinicius de Moraes.
O modelo 620 da Linha V8 – o mais potente dentro os fabricados no Brasil, começa a fazer parte do financiamento via Finame.
2015
Scania lança o ônibus biarticulado F 360 HA, o primeiro com motor
dianteiro. Ele representa um incentivo ao transporte coletivo e à
harmonia entre os modelos atuais, na busca de soluções para os desafios
urbanos modernos e a redução de emissões. Com 28 metros pode transportar
270 passageiros.
Lançamento do cavalo mecânico com configuração de rodas 8×2, uma nova solução para o segmento de caminhões rodoviários.
Lançamento da Griffin Edition, edição especial limitada e inspirada no símbolo da empresa, o grifo.
2016
A competição do Melhor Motorista de Caminhão mudou de nome, passando a
ser chamado de SDC – Scania Driver Competitions, e oferecendo um
caminhão de prêmio principal. Nesta edição, foi realizada a primeira
final com países da América Latina – Argentina, Brasil, Chile e Peru. O
baiano Luis Carlos dos Santos vence e leva pra casa um R 440 zero km.
Scania vende para a Clariant os primeiros caminhões a etanol da América Latina.
Lançamento do primeiro ônibus nacional abastecido a biometano e GNV.
Apresentação dos Serviços Conectados Scania, uma solução que
ultrapassa a barreira da telemetria e otimiza ainda mais os negócios dos
nossos clientes.
Implementação do processo global de serviços da Scania na rede de
concessionárias, com o objetivo de ser finalizado até o fim de 2017. Com
ele, entre outros benefícios, a redução do veículo parado na oficina
será de até 75%.
2017
Janeiro: início da comercialização dos Serviços Conectados Scania
Março: Lançamento da Edição Especial comemorativa de 60 anos, que homenageia o lendário T113 com os modelos R 440 e R 480.
Scania fará 60 anos de Brasil no dia 2 de julho Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes Fonte: Diário do Transporte
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